Venda do Pinheiro | Detetada legionella em lar de idosos – ARS confirma e esclarece este caso
Com o objetivo de complementar a informação relativa ao caso de infeção por legionella (infeção respiratória particularmente grave em doentes idosos e/ou com patologias concomitantes) ocorrido num lar de idosos da Venda do Pinheiro, que noticiámos aqui, o Jornal de Mafra contatou a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), entidade oficial que se encarregue da gestão deste tipo de incidentes, e o Hospital De Loures (Hospital Beatriz Ângelo), onde a doente terá sido internada.
A ARSLVT revelou que o referido caso ocorrido no lar de idosos da Venda do Pinheiro está confirmado tratando-se, sem dúvidas, de um caso de legionella. Confirma este caso único “não havendo registo de outros casos em utentes ou funcionários, até ao momento, pelo que não estão reunidos os critérios de surto”.
O Jornal de Mafra quis saber, confirmado que foi o caso de legionella, que medidas foram tomadas no lar da Venda do Pinheiro, respondendo a ARSLVT:
“A 05 de agosto, após a constatação analítica da possibilidade de presença de Legionella, a instituição foi notificada para a realização de procedimentos preconizados para este tipo de ocorrências. Para além da não utilização de água de rede até realização dos procedimentos anteriormente referidos (após os quais a utilização de água foi retomada), foram desligados os sistemas de rega de jardim e desligada a circulação de água de um fontanário decorativo existente na instituição. Foram realizadas simultaneamente vistorias ao sistema de abastecimento de água e elaboradas recomendações para implementação, a curto prazo, de procedimentos contínuos de controlo de Legionella na instituição”
Refere depois que “à semelhança do que é feito em todos os casos deste tipo, está a haver um acompanhamento diário da situação, incluindo realização de visitas ao local para verificação pós-implementação das medidas de controlo e da qualidade da água”, tendo sido solicitado ao lar e ao hospital que fossem reportados novos casos “com sintomatologia compatível com doença dos legionários e que possam ter relação epidemiológica com a instituição”, não tendo sido reportados, até ao momento, novos casos.
O JM tentou complementar esta informação do lado do hospital que recebeu esta doente. Prendíamos saber se a doente ainda estaria internada, qual prognóstico da doença e se havia confirmação de que se trata de caso único de legionella. Infelizmente, nem por via telefónica, nem através das redes sociais foi possível chegar sequer ao contacto com o Hospital Beatriz Ângelo, sendo que, por correio eltrónico, não recebemos, até ao momento, qualquer resposta.