Tal como anunciado em Abril o município de Torres Vedras vai prestar a devida homenagem a Joaquim Agostinho com a criação do “Museu Joaquim Agostinho”.
Na altura Carlos Bernardes terá referido que “Queremos prestar uma justa homenagem a Joaquim Agostinho e queremos que o museu seja uma referência e possa atrair visitantes nacionais e internacionais, pela importância que o ciclista teve para a modalidade a nível nacional e internacional”.
A proposta para a criação do museu foi aprovada por unanimidade em reunião de câmara e prevê um investimento de 580 000,00 €, repartido por 2018 e 2019, e um prazo de execução de 294 dias.
Mais um passo foi dado para que o Museu avance, desta feita com a abertura do concurso público para a “Empreitada para reabilitação de edifício para museu Joaquim Agostinho” abriu esta semana e a data limite para entrega de propostas até dia 4 de junho de 2018.
A expectativa é de que o museu possa ser inaugurado no 2º semestre do próximo ano e ficará localizado no refeitório da antiga fábrica Casa Hipólito.
Desde 2013 que está a ser recolhido espólio do ciclista natural do concelho de Torres Vedras e a coleção obtida inclui “bonés, canetas, porta-chaves, copos, relógios, cinzeiros, postais e calendários de várias equipas, galhardetes e camisolas assinados por Joaquim Agostinho e outros ciclistas, recortes de jornais, fotografias, medalhas de campeonatos do mundo, bicicletas em miniatura, postais enviados por ciclistas e respetivas equipas, cartazes de equipas, azulejos e cerâmica alusiva ao ciclismo, ferramentas, camisolas usadas por Joaquim Agostinho(…)” para além de “(..)troféus, camisolas amarelas ganhas e a bicicleta com a qual sofreu a queda que lhe causou a morte”.
O município aprovou recentemente adquirir o espólio de Francisco Araújo, mecânico de Joaquim Agostinho, por 30 mil euros.
[Imagem: CMTV]