De acordo com a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), foi detetado um novo foco de gripe aviária na União das Freguesias de A-dos Cunhados e Maceira.
“No dia 14 de fevereiro, foi confirmado novo foco de infeção por vírus da Gripe Aviária (GA) numa exploração comercial de patos reprodutores, em A-dos-Cunhados e Maceira, Torres Vedras.”
[DGAV]
Desde 30 de novembro de 2021 que foram detetados 13 focos de Gripe Aviária de Alta Patogenicidade (GAAP) do subtipo H5N1 em Portugal (9 focos em aves domésticas, incluindo explorações comerciais de perus, galinhas e patos, uma coleção privada de aves e capoeiras domésticas, e 4 focos em aves selvagens), o último dos quais foi confirmado a 14 de fevereiro de 2022 numa exploração de patos reprodutores na união de freguesias de A-dos Cunhados e Maceira.
Até à data, os surtos têm afetado os distritos de Leiria, Lisboa, Santarém e Setúbal.
A gripe aviária é uma doença infeciosa viral que atinge aves selvagens, de capoeira e outras aves mantidas em cativeiro, sendo o risco de transposição do vírus para os humanos baixo, mas pode acontecer no caso de haver exposição continuada associada à manipulação dos animais ou dos resíduos produzidos pela sua acomodação.
O risco para a saúde humana encontra-se limitado às pessoas que trabalham na exploração onde foram identificados os casos devido à continuidade de contacto com um elevado número de animais doentes.
A DGAV implementou medidas de controlo dos focos de acordo com a legislação em vigor e que incluem “a inspeção aos locais onde foi detetada a doença e a eliminação dos animais afetados, assim como a inspeção e notificação das explorações que detêm aves localizadas nas zonas de proteção num raio de 3 km em redor do foco e de vigilância num raio de 10 km em redor do foco”.
A DGAV apela a “todos os detentores de aves que cumpram com rigor as medidas de biossegurança e das boas práticas de produção avícola, que permitam evitar contactos diretos ou indiretos entre as aves domésticas e as aves selvagens”.