A escola EB2,3 da Freiria, em Torres Vedras, foi fechada a cadeado durante a madrugada, por alunos da própria escola, tendo a GNR sido chamada ao local.
Os protestos dos cerca de 200 alunos, dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, devem-se às más condições do espaço e aos atrasos nas obras, que ainda nem se iniciaram.
Em finais de 2017, o Ministério da Educação e o Município de Torres Vedras assinaram um acordo com vista a requalificação da Escola Básica de 2º e 3º ciclos da Freiria.
O Ministério da Educação comprometeu-se a transferir para a autarquia três milhões de euros, dos quais meio milhão de euros em 2018, 1,25 milhões de euros em 2019 e outros 1,25 milhões de euros em 2020.
A escola, com 40 anos, encontra-se desde 2014, na lista das escolas prioritárias a intervir. O estado de degradação a que a escola chegou, com os pavilhões sem isolamento, passando frio no Inverno e calor no verão e a maioria das janelas que já não abrem, para além de problemas de humidade e de infiltrações, casas-de-banho e mobiliário degradados. Possuindo ainda telhados em amianto, sendo há muito motivo de protesto de alunos e país.