Inicia-se amanhã, 27 de setembro, a 1.ª fase da vacinação contra a gripe.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) recorda que “a vacina contra a gripe é fortemente recomendada para grupos prioritários da população e é uma medida de prevenção primária com impacte na ocorrência e gravidade da doença”.
Esta 1.ª fase destina-se a pessoas em determinados contextos, incluindo residentes, utentes e profissionais de estabelecimentos de respostas sociais, doentes e profissionais da rede de cuidados continuados integrados e profissionais do Serviço Nacional de Saúde. As grávidas estão também incluídas nesta fase.
Na 2.ª fase, cuja data ainda não foi avançada, serão vacinadas as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos e pessoas portadoras de doenças ou condições que constam na Norma da vacinação contra a gripe 2021/22.
Este ano mantêm-se as medidas excecionais criadas devido à pandemia, nomeadamente, o “início mais precoce, a vacinação faseada e a gratuitidade para os profissionais que trabalham em contextos com maior risco de ocorrência de surtos e/ou de maior suscetibilidade e vulnerabilidade”.
A DGS refere que a vacinação contra a gripe é fortemente recomendada para os seguintes grupos prioritários:
- Pessoas com idade igual ou superior a 65 anos;
- Doentes crónicos e imunodeprimidos, com 6 ou mais meses de idade;
- Grávidas;
- Profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados.
A vacinação é ainda recomendada para as pessoas com idade entre os 60 e os 64 anos.
A vacina contra a gripe é gratuita no âmbito Serviço Nacional de Saúde (SNS), para: pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, grávidas; residentes em instituições incluindo ERPI (estruturas residenciais para pessoas idosas), utentes de Serviço de Apoio Domiciliário e Doentes da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, reclusos em estabelecimentos prisionais e pessoas com mais de 6 meses de idade com determinadas patologias crónicas e condições.
Para as pessoas não abrangidas pela vacinação gratuita no SNS, a vacina contra a gripe é dispensada nas farmácias comunitárias por prescrição médica, com uma comparticipação de 37%.
De acordo com a norma da DGS ontem publicada, o SNS “após a validação e atualização das pessoas elegíveis” irá proceder “ao agendamento da vacinação e à convocatória das pessoas”. Esta convocatória será efetuada tendo em conta os grupos prioritários e “respeitando o critério de precedência por grupo etário decrescente, e, quando clinicamente fundamentado, a gravidade clínica das patologias definidas”.
O agendamento e convocatória para vacinação vão ser realizados pelo envio de SMS automático pelas unidades de saúde ou a nível central pela SPMS, podendo ainda as unidades de saúde recorrerem ao telefonema ou carta para convocar os utentes.