Depois de um período de ausência, a Caravela-Portuguesa foi ontem avistada na costa continental portuguesa, na praia das Maçãs, no concelho de Sintra.
O IPMA salienta que entre as espécies que ocorrem em Portugal, a caravela-portuguesa é a que “exige mais cautela”, e que estes avistamentos são fenómenos naturais e sazonais – ventos e correntes de superfície – motivados por condições oceanográficas e ambientais.
As 𝘗𝘩𝘺𝘴𝘢𝘭𝘪𝘢 𝘱𝘩𝘺𝘴𝘢𝘭𝘪𝘴 (ou Caravela-Portuguesa) apresenta “um flutuador em forma de “balão” de cor azul e, por vezes, tons lilás e rosa; os seus tentáculos podem chegar aos 30m de comprimento e são muito urticantes, capazes de provocar graves queimaduras”.
O contacto direto com esta espécie deve, sempre que possível, ser evitado, não se devendo “tocar nos tentáculos, mesmo quando a caravela-portuguesa aparenta estar morta na praia”.
Em caso de contacto deve limpar bem a zona afetada com água do mar e retirar quaisquer pedaços de tentáculos que possam ter ficado presos na pele. Poderá aplicar vinagre (sem diluir) e/ou compressas quentes (40 °C) durante cerca de 20 minutos e procurar assistência médica – sobretudo se estiver em choque, com dificuldades em respirar ou se a dor persistir.
