Deveria entrar amanhã, 1 de junho, em vigor, a lei que proíbe o uso de sacos de plástico ultraleves e transparentes (sacos de plástico para pão, fruta e legumes) nos supermercados, mas o Governo vai avançar para a cobrança destes sacos.
Assim, segundo avançou hoje o Jornal de Notícias (JN), os clientes vão passar a pagar para utilizar estes sacos nos supermercados, frutarias, mercearias e noutros espaços comerciais.
O Ministério do Ambiente e da Ação Climática refere que “no futuro, deverá ser privilegiada a utilização de sacos próprios não descartáveis ou alternativas reutilizáveis. A utilização de sacos muito leves ficará sujeita ao pagamento de uma contribuição à semelhança dos sacos de plástico leves”.
Até ao momento, o ministério não adiantou qual o valor que passará a ser pago por estes sacos, nem quando é que a cobrança vai entrar em vigor, sabendo-se que o diploma que prevê a alteração desta norma está a ser finalizado e em breve será apresentada uma proposta de lei.
A associação Zero concorda com a esta proposta do Governo de aplicar uma taxa a todos os sacos de plástico ultraleves em vez de os proibir, uma vez que existem “muitas soluções de sacos e caixas reutilizáveis para estes fins”. Acrescentando que “a existência de um custo dá um sinal muito claro de apelo à moderação no uso e ao cuidado com a gestão daquele recurso”.
Segundo o JN, desde a entrada em vigor da cobrança (oito cêntimos mais IVA) pelos sacos leves começou, em 2015, o Estado arrecadou uma receita de 2,1 milhões de euros.
Porque é que se continua a promover o plástico?
Existem muitas alternativas em termos de materiais ao plástico e têm a mesma função…