A sede local do CDS-PP recebeu ontem a primeira reunião de 2018 da Distrital de Lisboa daquele partido político. Para além dos representantes das diversas concelhias do distrito de Lisboa, à excepção da concelhia de Sintra, que não se fez representar, esta reunião contou ainda com a presença e a coordenação do Presidente da Distrital de Lisboa do CDS-PP, João Gonçalves Pereira.
Respondendo ao Jornal de Mafra, João Gonçalves Pereira, que coordenou esta reunião descentralizada, afirmou que já tinha intenção de vir a Mafra para “dar um sinal ao partido, de que em Mafra, o CDS está com a estrutura local [embora] o resultado das últimas eleições locais não tenha sido, de todo, animador, assumimos isso com frontalidade”. Esta afirmação do responsável da distrital deste partido político, surge pois como um incentivo a que a nova direcção da concelhia faça mais e melhor, frente aos muito magros resultados que o CDS-PP aqui obteve nas últimas eleições de Outubro, acrescentando ainda que “relativamente à equipa que foi recentemente aqui eleita, há uma enorme vontade de fazer mais e melhor”. Assim, da ordem de trabalhos desta reunião fez parte um ponto destinado a decidir “que tipo de iniciativas é que podemos promover no concelho de Mafra, de forma a que o CDS se possa afirmar […] como uma oposição construtiva e fiscalizadora”.
Relativamente ao resultado das recentes eleições para a presidência do PSD, o presidente da distrital de Lisboa do CDS-PP afirmou que “sendo o CDS o parceiro natural do PSD, assistimos com natural interesse e respeitamos a decisão do PSD. O Dr. Rui Rio foi eleito presidente do PSD e nós cá estaremos para dialogar com esta liderança […] dar também uma palavra de apreço a quem não ganhou o congresso, e por quem eu tenho uma grande estima pessoal, que é o Dr. Pedro Santana Lopes”.
Em discussão estiveram também os trabalhos preparatórios para o Congresso do CDS-PP, que terá lugar a 10 e 11 de Março, sendo que a Distrital de Lisboa se prepara para apresentar uma moção ao congresso.
Mário de Sousa, actual líder do CDS-PP no concelho de Mafra afirmou nunca ter sentido falta de apoio da distrital, referindo que a escolha de Mafra para a realização desta reunião terá o condão de “nos espicaçar a fazer qualquer coisa de diferente […] não nos constituindo como uma oposição de bota-abaixo, mas sim, exercendo fiscalização politica e actuando junto das pessoas, apresentando alternativas […] a ideia é fazer perceber a este executivo [camarário] que o CDS pode dar um contributo muito positivo ao concelho”.