Hoje é dia de Santo António, o santo casamenteiro, falemos pois nas atuais regras para a realização destas cerimónias.
Desde março, que devido à situação de pandemia foram muitos os casamentos e batizados que viram a sua data de realização adiada.
Graça Freitas, diretora-geral de saúde referiu ontem que “não podemos celebrar um casamento, um batizado, ou qualquer outra festa como o fazíamos antes” uma vez que agora existem regras. A diretora-geral afirmou que as pessoas devem “rever as suas cerimónias, os seus rituais” e o seu conselho é de que devemos “esperar que a situação epidemiológica melhore” uma vez que se for agora não será possível uma festa com centenas de convidados.
A legislação em vigor refere que apenas são permitidos ajuntamentos até 20 pessoas e a diretora geral de saúde reforça que “relativamente aos casamentos e aos batizados observam-se as mesmas regras”. Acrescentando que se as pessoas pertencerem a agregados familiares diferentes “não se devem juntar, e essa é a regra nº1”.
No decorrer da celebração religiosa devem ser cumpridas todas as orientações em vigor, existindo regras especificas para as várias religiões e cultos.
No que diz respeito à festa propriamente dita, ao banquete, as regras que se aplicam à restauração aplicam-se de um modo geral a estas celebrações.
“Se me perguntarem se as pessoas podem dançar. Provavelmente, se estiverem suficientemente distantes, num salão suficientemente grande e se forem poucas, aqui não podemos ser fundamentalistas, mas volto sempre à mesma questão há regras”, referiu ainda Graça Freitas.
A diretora-geral de saúde refere que as pessoas têm de “ter noção de que o convívio com outros agregados familiares, com outros grupos de pessoas que não têm o mesmo tipo de comportamento, sabendo nós que há casos assintomáticos da doença e não havendo a certeza absoluta ainda que esses casos não podem transmitir a doença, obviamente há que ter cautelas”.
[imagem de arquivo JM]