Problemas na reutilização dos livros escolares
No ano letivo (2019/2020) em que o regime de gratuitidade dos manuais é alargado a todos os alunos que frequentam a escolaridade obrigatória na rede pública, parece ainda existirem problemas com a reutilização dos livros.
Os alunos podem receber livros reutilizados ou livros novos, algo que o sistema define aleatoriamente na emissão dos vouchers.
No final do passado ano letivo surgiram algumas reclamações por parte dos pais e encarregados de educação que tiveram de apagar todos os livros para os entregarem em bom estado, isto é, em “estado de conservação que permita a sua reutilização” como é requisito do ministério da educação.
Este “estado de conservação que permita a sua reutilização” é definido pelas escolas, pode ler-se no site dos manuais escolares que “cabe à escola, no âmbito da sua autonomia e da sua experiência, definir se os manuais devolvidos se encontram em condições de ser reutilizados”.
A nossa leitora, Marta Rois, fez-nos chegar imagens do estado em que recebeu os livros, para o 3º ano, no ano letivo 2019/2020, no agrupamento de escolas de Mafra.
Os vouchers estão a ser emitidos desde 9 de julho para os alunos do
1.º ciclo: 2.º, 3.º e 4.º anos
2.º ciclo: 6.º ano
3.º ciclo: 8.º e 9.º anos
Secundário: 11.º e 12.º anos
e
Desde ontem, 1 de agosto, para os alunos dos 1.º, 5.º, 7.º e 10.º
Os vouchers só ficam disponíveis a partir do momento em que as escolas tenham carregado todos os dados necessários para a emissão dos vouchers.
Pode verificar (aqui) se os vouchers do ano escolar do seu educando já foram emitidos.
Boa tarde.
Nem tudo o que se diz é verdade. Eu sou educadora, já trabalhei no Agrupamento de Escolas de Mafra, conheço a forma de trabalhar e sei o grau de exigência da direção, por isso se alguém ficou desagradado apenas tinha que fazer a reclamação no local certo, para que a situação fosse resolvida.
Nas escolas do Agrupamento de Escolas da Ericeira docentes e não docentes passaram os livros a “Pente fino” para que os manuais fossem entregues no melhor estado possível de conservação e acredito que o mesmo se tenha passado em Mafra.
Duvido que este livro tenha sido entregue pelo Agrupamento de Escolas de Mafra.
Toda a dúvida é legítima, mas deve fundamentar-se no presente e não no passado, uma vez que “o mundo é composto de mudança”.
Relativamente ao caso em apreço, o Jornal de Mafra teve acesso ao recibo de entrega do manual cujas imagens o artigo documenta.