A volatilidade da situação política atual, que desembocou ontem na não aprovação do orçamento, na provável queda do governo e nas mais que prováveis eleições legislativas antecipadas criaram o caldo perfeito para uma bateria de greves que percorrerão vários setores, nos tempos mais próximos.
A 26 de outubro fizeram greve os trabalhadores do Metro de Lisboa e no mesmo dia entraram em greve dos profissionais dos CTT
da Marinha Grande, uma greve que deverá prolongar-se até 12 se novembro e já hoje, 28 de outubro houve uma nova greve dos trabalhadores do Metro de Lisboa.
Entre 28 e 29 de outubro estarão em greve os funcionários públicos dos Açores. Entre hoje e 2 de novembro é a vez dos farmacêuticos do Serviço Nacional de Saúde estarem em greve.
A 2 e a 4 de novembro estarão em greve os enfermeiros do SNS, já os trabalhadores dos transportes rodoviários de Faro estarão em greve entre 2 e 5 de novembro e entre 8 e 12 de novembro será a vez dos trabalhadores da Transtejo.
A5 de novembro entram em greve os professores e os educadores. A 12 de novembro farão greve os funcionários públicos. Bombeiros profissionais e guardas prisionais têm greves convocadas para os dias 11 e 12 de novembro.
A 22, 23 e 24 de novembro chegará a vez de os médicos entrarem em greve.