Precipitação, vento e agitação marítima previstos para as próximas 36 horas

Agitação marítima

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para as próximas 36 horas, um agravamento das condições meteorológicas, designadamente:

  • Precipitação por vez forte e persistente, podendo ser acompanhada de trovoada;
  • Vento forte do quadrante oeste, com rajadas até 80 Km/h, sendo até 110 Km/h nas terras altas;
  • Agitação marítima forte, ondas de noroeste (NW) com altura significativa de 5 a 7 metros (podendo atingir 10 a 12 metros de altura máxima);

Os alertas emitido para o distrito de Lisboa são os seguintes:

Amarelo – Agitação Marítima
Ondas de oeste/noroeste com 4 a 4,5 metros.
Válido entre 2021-02-08 12:00:00 e 2021-02-08 21:00:00 (hora UTC)

Amarelo – Vento
Vento forte do quadrante oeste, com rajadas até 80 km/h, sendo até 110 km/h nas terras altas.
Válido entre 2021-02-09 03:00:00 e 2021-02-09 18:00:00 (hora UTC)

Amarelo – Agitação Marítima
Ondas de oeste/noroeste 4 a 5 metros.
Válido entre 2021-02-09 06:00:00 e 2021-02-09 18:00:00 (hora UTC)

Laranja – Agitação Marítima
Ondas de oeste/noroeste com 5 a 7 metros, podendo atingir uma altura máxima de 10 a 12 metros.
Válido entre 2021-02-09 18:00:00 e 2021-02-10 09:00:00 (hora UTC)

Amarelo – Agitação Marítima
Ondas de noroeste com 4 a 5 metros.
Válido entre 2021-02-10 09:00:00 e 2021-02-10 18:00:00 (hora UTC)

A Autoridade Nacional de Proteção Civil alerta para os efeitos expectáveis e para as medidas preventivas.

Efeitos expectáveis
Face à situação meteorológica prevista poderão ocorrer os seguintes efeitos:

  • Piso rodoviário escorregadio por eventual acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água;
  • Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
  • Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
  • Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
  • Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
  • Danos em estruturas montadas ou suspensas;
  • Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia;
  • Desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento, nomeadamente nas terras altas.​

Medidas preventivas

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:

Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;

Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de gelo nas vias rodoviárias;

  • Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Evitar a circulação em vias afetadas pela acumulação de neve e quando isso não for possível, adotar as seguintes medidas:
  • Verificação do estado dos pneus e respetivas pressões;
  • Transporte e colocação das correntes de neve nos veículos;
  • Assegurar o abastecimento de combustível em níveis que permitam percorrer trajetos alternativos ou a permanência do veículo em funcionamento por longos períodos de tempo, em caso de retenção nas vias afetadas;
  • Garantir que os sistemas de aquecimento dos veículos se encontram em bom estado de funcionamento;
  • Providenciar alimentos adequados em quantidade e características, assim como medicamentos, de acordo com o número e tipologia de ocupantes dos veículos.
  • Nas vias afetadas pela acumulação de água, são desaconselhadas viagens com crianças, idosos ou pessoas com necessidades especiais;
  • Evitar circular naquelas vias com veículos pesados, em particular articulados, veículos com reboque e veículos de tração traseira;
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em locais de vento mais forte;
  • Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a estes fenómenos;​
  • Proceder à remoção de máquinas e alfaias agrícolas, bem como de amimais das zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de alagamentos e inundações
  • Prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo);
  •  Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.​

 

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