Sendo hoje o dia Mundial do Livro, não poderíamos deixar de realçar os 36 000 volumes distribuídos por 136 estantes, que constituem o acervo da Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra, uma das mais belas e mais importantes bibliotecas do mundo.
Entre as obras aqui presentes na biblioteca, destacam-se algumas obras raras como a colecção de incunábulos (obras impressas até 1500) ou a famosa “Crónica de Nuremberga” (1493), bem como diversas Bíblias ou a primeira Enciclopédia (conhecida como de Diderot et D’Alembert), os Livros de Horas iluminados do Séc. XV e ainda um importante núcleo de partituras musicais de autores portugueses e estrangeiros, como Marcos Portugal, J. de Sousa, João José Baldi, entre outros, especialmente escritas para o conjunto dos seis órgãos históricos da Basílica.
Os livros, versando temáticas tão diversas como a Teologia, a Sermonária, o Direito Canónico e Civil, a História, a Geografia e Viagens, a Matemática, a Arte e a Música e a Medicina, compreendem exemplares entre os séculos XV e XIX.
Das suas estantes constam livros proibidos, “obras com temática esotérica, filosofia oculta, leitura de mãos e de facis. (…) alguns livros cujo objetivo é abordar algumas questões sociais, onde se questiona o poder absoluto“, livros que só permaneceram em Mafra com a devida autorização papal outorgada por Bula de 1745, do Papa Bento XIV.
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