Até Dezembro de 2019, a Área Metropolitana de Lisboa (AML) deverá lançar os novos concursos que hão de definir as novas concessões dos serviços públicos de transporte de passageiros nos 18 concelhos da AML, em que o concelho de Mafra se inclui.
Os vereadores destas câmaras com o pelouro dos transportes tem estado a trabalhar num documento que uniformiza as estruturas de transportes e de preços (há neste momento 7 mil títulos de transportes diferentes na AML), alargando a coroa do passe social L123 a todo o território da AML e uniformizando a estrutura de preços de toda a área metropolitana, onde 80% da população faz deslocações regulares.
Ficará agora a faltar a aceitação por parte do governo e, claro está, as difíceis conversações com os muitos operadores de transportes envolvidos neste processo. Esta nova sistematização dos transportes públicos na AML implicará custos anuais de 65 milhões de euros, incluindo as potenciais perdas das operadoras devidas à entrada em vigor deste novo sistema.
Fernando Medina, Presidente da AML, afirmou que a proposta de novos preços passará pelos 30 euros por mês dentro da cidade de Lisboa e pelos 40 euros para transitar nos 18 municípios da AML, incluindo, claro está, o concelho de Mafra.
O passe mensal Mafra-Lisboa, da Mafrense, empresa do comendador Humberto Pedrosa, agraciado com uma medalha grau ouro da Câmara de Mafra, custa actualmente mais de 100 euros.