Esta manhã, na sede da Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCim), nas Caldas da Rainha, o Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, reuniu com os 12 autarcas da região Oeste e anunciou que o novo hospital do Oeste será construído na Quinta do Falcão, no Bombarral, e deverá ser construído no prazo de cinco anos.
O ministro referiu ainda, que a escolha da localização, “não é unânime” entre os 12 municípios do Oeste, mas que se encontra “em conformidade” com o estudo inicial apresentado pelo grupo de trabalho que definia o Bombarral com uma das duas possíveis localizações para o novo Hospital do Oeste (ver aqui).
A localização escolhida encontra-se “no centro geográfico da região, com uma belíssima acessibilidade rodoviária, a dois minutos da autoestrada 8 e a menos de quatro minutos de uma estação de caminho-de-ferro”.
“Não há nenhuma dúvida de que a população do Oeste merece um hospital muito mais diferenciado e de muito maior dimensão” afirmou hoje o Ministro da Saúde, adiantando que o novo hospital “vai ter cerca de 480 camas” e “praticamente todas as especialidades médicas”, acrescentando especialidades às que atualmente já existem nos três hospitais do Centro Hospitalar do Oeste (CHO).
Manuel Pizarro afirmou também, que “só é possível transformando o atual centro hospitalar, com várias unidades dispersas em várias cidades, num único edifício que tenha uma certa centralidade e que permita essa concentração -de serviços- que vai permitir a diferenciação técnica do hospital“.
Agora irá ser estudado o modelo de financiamento, estudo que deverá estar concluído até outubro, mas o ministro admitiu hoje que se poderá “optar por um sistema de parceria público-privada para a construção e manutenção futura do hospital”, ou, em alternativa, “por um sistema de financiamento baseado no Orçamento do Estado”.
Depois de decidido o modelo de financiamento será anunciado o lançamento do concurso para o projeto, tendo em conta que a construção possa demorar “dois a três anos“, “numa perspetiva muito otimista”, o novo hospital poderá ser uma realidade dentro de cinco anos.
Para já, o ministro garante que o governo vai investir “na melhoria das condições das duas unidades das Caldas da Rainha e de Torres Vedras” e constituir um grupo de trabalho para decidir a utilização futura destes equipamentos. O ministro pretende que aquelas unidades tenham “serviços de proximidade, meios complementares de diagnóstico e terapêutica, medicina física e de reabilitação“, assim como novas repostas ao nível de cuidados continuados.