A redução da atividade económica e dos níveis de mobilidade, desde que entrou em vigor o período de emergência nacional devido ao surto da doença COVID-19 gerou “um efetivo aumento do nível da qualidade do ar”.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior refere que esta “evolução é particularmente benéfica para reduzir a probabilidade de afetar pessoas com problemas respiratórios” uma vez que a ” inalação por dióxido de azoto está relacionada com o aumento da probabilidade de problemas respiratórios, uma vez que em altas doses poderia inflamar o revestimento dos pulmões e reduzir a imunidade a infeções pulmonares, causando problemas como tosse, constipações e bronquite”.
O AIR Center monitorizou as emissões de dióxido de azoto (NO2) em Portugal durante o mês de março e as imagens obtidas entre 10 e 28 de março revelam uma redução drástica nos níveis de NO2.
O ministério revela que em alguns locais da capital Lisboa, a redução chegou aos 80% e em alguns pontos da cidade do Porto, aos 60%.