Museu Nacional da Música será instalado já em 2018 no Palácio Nacional de Mafra

Durante uma audição parlamentar, Luís Filipe Castro Mendes, Ministro da Cultura, relativamente ao Museu Nacional da Música afirmou que “O Museu da Música será em Mafra” e que o “projecto é para levar para a frente” e “está definido que faremos este ano o Museu da Música em Mafra”.

Inicialmente, tinha sido avançado que o Museu da Música seria dividido em dois pólos, um pólo barroco em Mafra e um pólo romântico no Palácio Foz, em Lisboa, no entanto, o Ministro da Cultura referiu ontem que Mafra “não será um pólo barroco”. No discurso que proferiu no quadro das comemorações do tricentenário do lançamento da primeira pedra do Real Edifício de Mafra, o ministro tinha afirmado que a divisão do Museu da musica em dois pólos estava inserida numa “inovadora política de desconcentração, com a criação de pólos desses Museus Nacionais em diversos pontos do país, aumentando a fruição pública das coleções e a coesão social”.

Em 17 de Novembro de 2017, a ideia passava pela instalação do Museu Nacional da Música em Mafra, com dois circuitos expositivos:

  • um especialmente dedicado às Bandas Filarmónicas e Militares, de grande tradição local, que será antecedido pelas Charamelas Reais, beneficiando do espólio de instrumentos e fardamentos existente no Museu Nacional dos Coches;
  • e um outro, constituído fundamentalmente pela grande coleção histórica do Museu, com especial enfoque no período que medeia dos inícios do século XVIII à época da extinção dos conventos (1834)”.

Em audição parlamentar, o Ministro da Cultura,  afirmou que Mafra terá a exposição permanente do Museu da Música. Em Mafra não será apenas um pólo Barroco, o ministro afirmou que “não fazia sentido distinguir o pólo Barroco e o pólo romântico”. A divisão dos pólos do Museu da Música “obedece a um outro critério” Mafra ficará com o barroco e o romântico e o que “irá para outro pólo será o arquivo Nacional Sonoro e o que respeita à etnomusicologia e à música popular portuguesa essa é que irá para um pólo que ainda não esta definido, ainda não o encontramos”.

 

 

 

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