No início desta semana foi notícia o encaminhamento de uma grávida de Torres Vedras para um hospital com as urgências obstétricas encerradas.
O caso aconteceu no domingo e o INEM já confirmou que “por lapso do CODU [Centro de Orientação de Doentes Urgentes], uma grávida foi orientada para o Hospital de Abrantes”, unidade hospitalar que naquela noite tinha as urgências obstétricas encerradas.
O INEM acrescenta que a situação foi “prontamente corrigida e, após uma primeira observação na unidade de Abrantes e reunidas as condições de segurança, a senhora foi então conduzida para a maternidade do Hospital de Santarém“, percorrendo cerca de 200 quilómetros até ser internada.
A doente ficou internada no Hospital de Santarém e segundo o INEM, “grávida e bebé em gestação estão bem”.
Os serviços de urgência de obstetrícia de Lisboa e Vale do Tejo funcionam de forma rotativa até ao final de março e a unidade das Caldas da Rainha também se encontrava encerrada.
O Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, afirmou recentemente que “a ocorrência de uma falha é uma falha a mais. Mas, apesar de tudo, estamos a falar de uma falha em muitos milhares de atendimentos”, acrescentando que “nos últimos fins de semana, esta é a única falha que nos foi reportada, quer pelos serviços, quer pela própria comunicação social”.
Quer o ministro, quer o INEM, estão a “apurar a causa da falha e o que é aconteceu” de modo a “apurar a causa da falha e garantir que ela não se repita”.