Mentindo… diríamos que já tivemos acesso aos documentos do processo que, recentemente, levou a polícia judiciária à sede da Giatul.
Mentindo… diríamos que a câmara de Mafra informa, dos eventos que organiza, todos os órgãos de comunicação social a operar no concelho, facilitando assim a execução da agenda de todos os OCS que operam e pagam impostos no concelho.
Mentindo… diríamos que já tivemos condições para alargar a equipa que todos os dias pesquisa, investiga, concebe, produz e avalia o trabalho que chega depois aos nossos leitores.
Mentindo… diríamos que é cómodo manter e desenvolver um órgão de comunicação social independente como o Jornal de Mafra, porque as empresas do concelho, compreendendo a importância de uma imprensa local/regional livre, independente e com uma excelente audiência, consideram-na uma mais valia em termos de cidadania, merecendo pois algum investimento publicitário, o qual, para além dos benefícios empresariais que poderá potenciar, constitui também um contributo inestimável, e barato, para a manutenção e desenvolvimento de uma imprensa local livre.
Mentindo… diríamos que Portugal é um país onde a imprensa (nomeadamente a local/regional), não precisa de se submeter aos vários poderes para dispor de publicidade, para dispor de instalações e para decidir livremente as suas opções editoriais.
Se pudéssemos, agora sem mentira, o dia 1 de abril seria um dia em que este artigo nunca veria razões para ser dado à estampa.
…mas hoje é o dia das mentiras e elas aqui ficam.