Mau tempo para amanhã – Chuva persistente (por vezes forte) junta-se à agitação marítima e ao vento no Distrito de Lisboa
Apesar de ao longo do dia de hoje, os aguaceiros estarem a “fustigar” algumas zonas do distrito de Lisboa, apenas amanhã, à chuva, por vezes forte e persistente, que poderá ser de granizo e acompanhada de trovoada, se juntará a agitação marítima e o vento.
Por agora está ativo um aviso laranja para a agitação marítima, sendo esperadas ondas de noroeste com 5 a 7 metros, podendo atingir 12 metros de altura máxima, e um aviso amarelo para ao vento, que poderá ter rajadas até 80 km/h no litoral.
Os avisos emitidos, até ao momento, pelo IPMA para o distrito de Lisboa são os seguintes:
Agitação Marítima …………………………………
- Laranja — Agitação Marítima
Ondas de noroeste com 5 a 7 metros, podendo atingir 12 metros de altura máxima.
Válido entre 2024-03-26 12:23:00 e 2024-03-27 15:00:00 (hora UTC)
………………………………… - Amarelo — Agitação Marítima
Ondas de noroeste com 4 a 5 metros.
Válido entre 2024-03-27 15:00:00 e 2024-03-28 03:00:00 (hora UTC)
………………………………… - Laranja — Agitação Marítima
Ondas de noroeste com 5 a 6 metros de altura significativa, podendo atingir 11 metros de altura máxima.
Válido entre 2024-03-28 03:00:00 e 2024-03-29 00:00:00 (hora UTC)
………………………………… - Amarelo — Agitação Marítima
Ondas de noroeste com 4 a 5 metros.
Válido entre 2024-03-29 00:00:00 e 2024-03-29 07:00:00 (hora UTC)
Vento
- Amarelo — Vento
Vento forte de noroeste, rodando gradualmente para sudoeste, com rajadas até 80 km/h no litoral.
Válido entre 2024-03-26 12:23:00 e 2024-03-26 21:00:00 (hora UTC)
………………………………… - Amarelo — Vento
Vento de sudoeste, com rajadas até 85 km/h.
Válido entre 2024-03-27 09:00:00 e 2024-03-27 18:00:00 (hora UTC)
Precipitação
- Amarelo — Precipitação
Chuva persistente, por vezes forte.
Válido entre 2024-03-27 09:00:00 e 2024-03-27 18:00:00 (hora UTC)
Medidas preventivas
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente:
— Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas do degelo;
— Prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo);
— Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
— Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
— Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
— Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
— Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual acumulação de neve e/ou formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;
— Evitar a circulação em vias afetadas pela acumulação de neve e quando isso não for possível, adotar as seguintes medidas:
• Verificação do estado dos pneus e respetivas pressões;
• Transporte e colocação das correntes de neve nos veículos;
• Assegurar o abastecimento de combustível em níveis que permitam percorrer trajetos alternativos ou a permanência do veículo em funcionamento por longos períodos de tempo, em caso de retenção nas vias afetadas;
• Nos veículos elétricos, deve ser verificada a carga da bateria e analisada a existência de postos de carregamento no seu itinerário;
• Garantir que os sistemas de aquecimento dos veículos se encontram em bom estado de funcionamento;
• Providenciar alimentos adequados em quantidade e características, assim como medicamentos, de acordo com o número e tipologia de ocupantes dos veículos.
— Nas vias afetadas pela acumulação de neve, evitar viagens com crianças, idosos ou pessoas com necessidades especiais;
— Evitar circular naquelas vias com veículos pesados, em particular articulados, veículos com reboque e veículos de tração traseira;
— Restringir ao máximo possível os movimentos de veículos e de pessoas apeadas, nas zonas potencialmente afetadas pela queda de neve;
— Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas.
