O Agrupamento de Escolas Prof. Armando de Lucena (AEPAL) confirmou a existência de “casos positivos de COVID-19 em alunos da Escola Básica e Secundária do Professor Armando de Lucena (escola sede)”.
O agrupamento de escolas não refere o número de casos confirmados, mas afirma estar “em articulação com a Autoridade de Saúde Local/Unidade de Saúde Pública Local, a implementar as medidas de prevenção e controlo da transmissão de SARS-CoV-2”.
O AEPAL deixa o apelo a “todos os elementos da comunidade escolar que se mantenham atentos ao surgimento de sintomas compatíveis com COVID-19. Se alguém da comunidade escolar ou do seu ambiente próximo desenvolver sintomas sugestivos de COVID-19 deve permanecer em casa e contactar os serviços de saúde por telefone (SNS 24 – 808 24 24 24) ou outras linhas específicas criadas para o efeito”.
Aquele agrupamento assegura ainda que “a comunicação será mantida de forma fluída” e que neste momento não existe necessidade de “adotar outros cuidados adicionais além da referida monitorização de sintomas”.
Embora com algum laconismo, das até agora três escolas do concelho de Mafra em que se registaram, que se saiba, casos de covid-19, o Agrupamento de Escolas Prof. Armando de Lucena é a primeira entidade que informa a comunidade, do facto de haver um surto ativo da doença na comunidade escolar.
As entidades de saúde pública e as entidades político-administrativas do concelho continuam a pugnar pela “lei da rolha”. Aguarda-se que as entidades políticas do concelho tomem uma posição pública, relativamente ao alargamento da pandemia às escolas do concelho. Não seria este o momento certo, para que os eleitos locais fizessem ouvir a sua voz dando alguma tranquilidade à população escolar?