O processo relativo à recuperação dos carrilhões do Palácio Nacional de Mafra tem vindo a sofrer adiamentos sucessivos, alguns dos adiamentos podem ser assacados à situação económica que o país viveu, outros relacionar-se-ão com problemas surgidos nos concursos e, com o actual ministro, as justificações dos adiamentos têm passado por questões levantadas pelo Tribunal de Contas.
Na sessão que marcou o encerramento das comemorações dos 300 anos do lançamento da primeira pedra do Palácio Nacional de Mafra, Luís Filipe Castro Mendes, Ministro da Cultura, afirmou que as obras teriam início ainda em 2017. No entanto, ouvido já no dia 16 de Janeiro, na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto da Assembleia da Republica, declarou que:
“No inicio de Dez o tribunal de contas devolveu o processo solicitando vários esclarecimentos, o processo foi reenviado com os esclarecimentos solicitados e, portanto, esperamos uma solução para breve porque os esclarecimentos que o tribunal de contas pediu foram devidamente prestados.”
Adiou-se assim, mais uma vez, o início das obras, sendo que este é um processo que vem já de 2015 e que parece não mais ter fim.