Com vista a assegurar a cobertura e vigilância de áreas de exposição crítica a incêndios florestais e rurais no Parque Natural da Arrábida e no Parque Natural de Sintra-Cascais e Mafra, a área metropolitana de Lisboa conta com três novas torres de acompanhamento remoto.
Uma dessas torres está instalada no Funchal, no concelho de Mafra e irá cobrir uma área de cerca de 28.000 hectares. As outras duas torres estão instaladas na Serra de São Luís (Setúbal), cobrindo uma área de cerca de 60.000 hectares e em Alcabideche (Cascais),
abrangendo cerca de 20.000 hectares.
Cada uma das torres agora instaladas inclui quatro câmaras com funções diferenciadas:
- Uma câmara de vigilância, orientável e com um zoom de grande alcance, que serve de ferramenta de validação, localização e acompanhamento das ocorrências.
- Uma câmara de deteção no espectro visível, também orientável, e exclusivamente dedicada à deteção automática de incêndios, que permite identificar novas colunas de fumo.
- Uma câmara do espetro infravermelho, para deteção térmica, igualmente orientável, e também dedicada à deteção automática de incêndios, que possibilita a identificação de pontos quentes, que possam corresponder a novos incêndios.
- Uma câmara de segurança local, fixa, dedicada à proteção e segurança dos equipamentos integrantes da torre.
Além das câmaras de vigilância, segurança e deteção automática de incêndios, as torres contam ainda com um sensor meteorológico que permite monitorizar e determinar o risco de incêndio em toda a região.
As torres do Funchal (Mafra) e de Alcabideche são alimentadas com energia da rede, já a torre de São Luís funciona com painéis solares e bateria.
A informação recolhida pelas torres é encaminhada, através de um sistema de comunicações rádio dedicado, para os dois Centros de Gestão e Controlo, localizados nos comandos distritais da GNR (Lisboa e Setúbal), onde será operacionalizada pelos militares que integram esses centros.
[Imagem: AML]