Esta manhã, apesar do vento e do frio, decorreu em Mafra mais uma edição da já tradicionais Corridas dos sinos e dos sininhos .
Como já vem sendo habitual na corrida dos Sininhos participam novos, menos novos e famílias quase completas, uns correm e outros caminham, mas todos chegam à meta com um sorriso nos lábios por terem conseguido fazer os 6 km da prova.
Apesar de não ser de carácter competitivo os vencedores da Corrida dos Sininhos foram Samuel Morais e Lara Onofre.
Este ano a prova dos sininhos teve uma participante especial Aurora Cunha que foi campeã mundial de estrada em 1984, 1985 e 1986 e venceu as maratonas de Paris (1988), Tóquio (1988), Chicago (1990) e Roterdão (1992) e a São Silvestre de São Paulo (1988).
Os vencedores da corrida dos Sinos foram dois atletas que conhecem bem a prova, José Gaspar (vencedor em 2017) e Margarida Dionisio (2º lugar em 2017).
Falámos com José Gaspar, “a prova este ano foi mais difícil” e a dificuldade prendeu-se com o facto de “estar mais frio e vento, do percurso ser diferente e de os adversários terem dado mais luta”
Margarida Dionísio também referiu que a prova este ano foi mais difícil, não só pelo frio e pelo vento, mas também pelo facto de “ter participado numa prova ontem” e de as adversárias este ano estarem mais “competitivas”.
Ainda na prova masculina, falámos com os 2º e 3º classificados. Filipe Sá Ferreira já conhecia a prova, pois esta foi a sua 2ª participação, e Avelino Eusébio estreou-se este ano com um 3º lugar, e pelo que tinha ouvido, esperava uma prova “mais difícil”.
Os Pódios masculino e feminino ficaram assim compostos:
Masculino
1º – José Gaspar (Odimarq Atletismo)
2º – Filipe Sá Ferreira (ACR de Vale de Cambra)
3º – Avelino Eusébio
Feminino
1º – Margarida Dionisio
2º – Kcénia Bougrova
3º – Verónica Scutaru
As equipas com maior participação este ano foram
1º – Câmara Municipal de Mafra (*)
2º – Amigos do Atletismo de Mafra
3º – Ericeirense
(*) apesar de ser a equipa com mais participantes, não apareceu ninguém para subir ao pódio e receber o prémio.
A confusão na entrega dos troféus foi mais que muita. A equipa da câmara, que devia ter recebido o prémio da equipa com maior número de participantes, não se dignou comparecer no pódio. Houve troca de prémios e troca de entidades a entregar prémios. O facto de não se saber quem manda, se a Câmara Municipal, que embora só patrocinando o evento, se comporta, no entanto, como “dona da obra”, ou se afinal quem coordena são os Amigos do Atletismo de Mafra, ou se tudo recaiu nos ombros de uma empresa de eventos, acaba por criar ruído numa iniciativa que, patrocínios à parte, deveria ser liderada pela sociedade civil. A César o que é de César.
Um pequeno reparo: a vencedora da prova dos sininhos chama-se Lara e não Laura.
Muito obrigado pela sua chamada de atenção e aceite as nossas desculpas. Gralha já corrigida no texto do artigo.
A confusão que houve na entrega de prémios prendeu se com o facto dos prêmios não estarem junto do pódio. O que não foi possível devido às condições climatéricas. Houve apenas uma troca na chamada da pessoa que ia entregar o prémio. Também faltaram pessoas que estavam previstas para a entrega de prémios, tendo, por isso que se fazer alterações no momento. Obrigada pela reportagem e pelo reforço positivo que dão à Associação dos Amigos do Atletismo de Mafra, que tudo faz para manter a tradição da Corrida dos Sinos, uma das provas mais prestigiadas do país e que cada ano que passa traz mais gente, mesmo com as condições atmosféricas desfavoráveis. Mais uma vez o “jornal” de “Mafra” com os seus pontos de vista.
Cara leitora, não vimos no seu comentário qualquer desmentido à notícia que o Jornal de Mafra publicou.
Quanto a “reforços positivos”, não é essa a nossa função, a nossa função é noticiar com verdade e, claro está, enquanto pagadores líquidos de impostos – já que, felizmente, não dependemos de subsídios públicos para desenvolver a nossa actividade – pagar, com os nossos impostos, os subsídios que permitem a realização de, por exemplo, provas de atletismo.
Contudo, se tivéssemos de fazer uma avaliação global à organização do evento, não teríamos dúvidas em dar nota positiva. Não sabemos é se essa nota positiva deve ser aposta à sua associação, à Câmara Municipal ou alguma agência que tenha colaborado com o evento.
De resto, em termos de transparência, seria talvez interessante, terminado o evento (não só este, mas todos os que envolvem dinheiros públicos), tornar públicas as suas contas.
Os dinheiros públicos limitam-se à cedência de instalações no parque desportivo e a água quente para banhos tendo como contrapartida inscrições mais baratas para trabalhadores e familiares.