Em 2011 surgiu o concurso da Árvore Europeia do Ano e atualmente são 22 os países envolvidos neste concurso, entre eles Portugal.
O objetivo do concurso é “destacar a importância das árvores antigas na herança cultural e natural, que merece toda a nossa atenção e proteção. Ao contrário de outros concursos, a Árvore Europeia do Ano não se foca apenas na beleza, no tamanho ou na idade da árvore, mas sim na sua história e relações com as pessoas”.
Portugal tem este ano 10 árvores a concurso para “Árvore Portuguesa do Ano 2023”, entre elas a Metrosídero ou árvore-de-fogo (Metrosídero/ Metrosideros Excelsa Sol. Ex Gaertn) localizada no do Jardim do Cerco, em Mafra.
Esta árvore tem 200 anos, 22 metros de altura e o perímetro do seu tronco é de 6,26 metros.
“Apresenta copa frondosa, equilibrada e sistema radicular aéreo magnífico. Conforme descrições históricas, terá sido mandado plantar por D. Fernando II, proveniente das suas expedições marítimas. Serviu de cenário a inúmeras séries televisivas como Morangos com Açúcar, Jardins Proibidos, Madre Paula, e os mais diversos festivais.” Pode ler-se na apresentação desta árvore.
Consulte aqui as outras árvores em concurso e faça a sua votação.
A árvore eleita “Árvore Portuguesa do Ano 2023” irá ao concurso europeu, concurso no qual participam os vencedores dos diferentes concursos nacionais.
A União da Floresta Mediterrânica (UNAC) é o organizador do concurso nacional, que habilita a árvore portuguesa vencedora a concorrer à votação para a Árvore Europeia do Ano, e trata-se de uma União de Organizações de Produtores Florestais que representa os interesses dos produtores florestais do espaço mediterrânico português junto das instituições nacionais e europeias.