Mafra | Alunos passeiam-se pelos telhados da Escola Básica 2,3 da vila [imagens]

 

A Escola EB23 de Mafra faz parte do Agrupamento de Escolas da vila, tem cerca de 1.200 alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico distribuídos por 26 salas de aula. O agrupamento é dirigido por Maria de Jesus Geraldes Pires, cidadã que se candidatou pelo PSD à Assembleia de Freguesia de Mafra e do seu Conselho Geral faz parte o vereador da Câmara Municipal de Mafra, António Felgueiras e Carla Silva, esposa de Hélder Silva, Presidente da Câmara Municipal de Mafra, em representação do Centro de Saúde de Mafra.

Nos últimos anos, esta escola têm sido fonte de várias notícias que pouco se coadunam com o ambiente de tranquilidade que deve rodear um estabelecimento de ensino. Desde um aluno, que em 2018 levou a arma do pai para a escola durante cerca de um ano guardando-a num cacifo e exibindo-a aos colegas, passando, ainda em 2018, pela detenção de 11 indivíduos por tráfico de droga à porta desta e de outras escolas da vila até, também em 2019, à agressão da própria diretora do estabelecimento, por parte de um aluno, muitos são os casos de indisciplina e até de alteração da ordem, que envolvem a comunidade escolar da EB23 de Mafra.

Desta vez, o Jornal de Mafra foi contactado na sexta-feira passada, pela mãe de um jovem aluno da escola, que nos enviou algumas imagens de alunos a movimentarem-se em cima dos telhados da EB23 de Mafra.

Leitora: Boa tarde gostaria de mostrar o que se passou agora na eb23 de Mafra onde o porteiro fui informado é nada fez.

Foi agora era 16.25 fui buscar o meu filho e quando me aproximo da escola vejo 2 miúdos em cima do telhado e fui logo avisar o porteiro quando ele me pergunta se algum miúdo tinha caído eu disse que não sabia e ele nada fez deixou vim para o carro e tirei as fotos porque continuaram, ninguém disse nem fez nada é como as árvores que estão atrás da escola os miúdos também sobem e não se importam.

JM: Sabe como é que os miúdos acederam ao telhado? Contactou a gestão da escola?

Leitora: Não sei como subiram.
Não contactei a gestão por informei o porteiro que não deu importância mas irei informar a direcção.

JM: Pelo que tem vindo a público, a EB23 de Mafra tem alguns problemas de indisciplina…

Violência dentro da escola tem muita e as auxiliares dizem aos do 5 ano para não serem queixinhas.

Contactada a direção do agrupamento, no sentido de obtermos esclarecimentos relativamente a este caso, até este momento não recebemos nenhuma resposta às questões colocadas.

 

 

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10 Thoughts to “Mafra | Alunos passeiam-se pelos telhados da Escola Básica 2,3 da vila [imagens]”

  1. Mauricio Contte

    Perante estes casos de autentica libertinagem grosseira e avulsa , que compromete todo um conselho e os seus munícipes , que não se reveem de forma alguma nestes actos , é óbvio que são precisas medidas urgentes para colmatar e responsabilizar quem as comete , quais as medidas ?!? , simples , as entidades competentes tem que ter a competência e a coragem de saber quais !!!

  2. Evandro Menezes Lavareda Júnior

    Se o governo se metesse menos no caso de uma boa correção por parte dos pais, isso estaria mais tranquilo. Muita regalia!

  3. Anonymous

    Mas que alunos ? Parecem dois macacos selvagens pendurados ao longe ..

    1. Anonimo

      Haha verdade mas fazer oque toda a gente ja fez muita coisa pior

  4. Anonimo

    Eu tava lá e vi,sendo sincero os miudos subiram sim mas não os 2 ao mesmo tempo,o de casaco branco subiu e depois de algum tempo chegou o outro.
    E tambem os 2 miudos que estavam juntos no telhado não eram nenhum dos que aparecem nas fotos eram outros qualquer.

  5. João Gabriele

    O mesmo se passa na Escola Madeira Torres em Torres Vedras .
    Ordinários com fartura , mal educados , carroceiros como os pais .
    Culpados não são as auxiliares , mas o Conselho Directivo da Escola
    e a ignóbil Presidente da Câmara , Laura Rodrigues ,que mete o nariz em tudo ,
    mas nada faz nada .

    1. Anonimo

      Eu não entendi a parte “carroceiros como os pais”sendo que o senhor não conhece os pais das crianças.

  6. Ana Silva

    A sério q isto é notícia num jornal concelhio?!?!?!
    Falta de assunto?
    Talvez se houvesse mais auxiliares de ação educativa fosse possível controlar este tipo de situações!
    Já que as poucas que existem estão demasiado ocupadas a limpar a porcaria que os meninos fazem, e a desinfetar mesas e salas para reduzir os riscos de qualquer contágio por covid-19.
    E pretendiam que o Sr porteiro abandonasse o seu posto para verificar a situação do menino no telhado?
    A sério?
    Quem lê isto até parece que está a ser sobre outras escolas de zonas mais complicadas!
    Se é assim, isto diz muito sobre o que alguns meninos levam (e dá que pensar) de casa para a escola!

    1. Jessica

      Muito boa noite, Ana.

      Começo por agradecer ao Jornal de Mafra pela partilha, já que a notícia faz referência a uma escola do concelho a que pertence este editorial.

      Julgo ser necessário mencionar assim de início que a segurança nas escolas é essencial para a segurança dos nossos filhos e, quando os enviamos para este estabelecimento, junto do ensino e conhecimento que esperamos que adquiram, esperamos a sua segurança em todas e quaisquer circunstâncias. Estas crianças não devem sofrer pela falta, seja ela verídica ou não (a mim não me cabe esta análise de efetivo), de auxiliares de ação educativa. Para além do mais, cabe a cada auxiliar a responsabilidade de manter um ambiente limpo e seguro perante esta situação que nos trouxe o COVID.

      O Senhor porteiro tem a mesma responsabilidade: é literalmente o seu trabalho ter a certeza de que o estabelecimento de ensino é um espaço seguro para os nossos filhos.

      Eu entendo que esse comentário possa ter vindo de um desejo de defender a instituição que faz parte do nosso concelho – algo que é justificado. No entanto, aprecio que exista sempre a possibilidade de encarar as imperfeições que temos com o único objetivo de as melhorar.

      Aproveito para informar mais que realmente a escola teve uma situação recente dessas em que os pais foram chamados a visitá-la pois os seus filhos estiveram no telhado com o objetivo de ir buscar uma bola de futebol. As crianças ficaram alarmadas quando se aperceberam do que fizeram, não se apercebendo que o chão estava perigoso e era de vidro que estaria escondido entre as plantas, não se vendo o material do mesmo.
      De notar que a escola começa nos 10 anos de idade. Vamos esperar que crianças destas idades ou até mais velhas tenham a mesma noção de perigo que adultos? Ou estas seriam dotadas de um dom ou os adultos que a rodeiam são realmente idiotas para que pudessem ser comparados. Nada tem que ver com a educação nestes casos, como prontamente indicou na sua última frase, apenas de uma natural falta de noção própria da idade.

      A escola não está segura em muitas zonas e este é um facto que alguém terá de admitir antes que exista um acidente bastante grave. Espero, genuinamente, que nunca lhe aconteça e nem a outras crianças. Mas está na altura de deixar de escrever comentários sem sentido nem fundamento e pensar para mudar algo.

      Os estabelecimentos de ensino têm a obrigação de manter todas as crianças seguras sem que esta prioridade seja esquecida ou colocada de parte porque “faltam” auxiliares, sendo que ninguém tem culpa disso.

      1. Maria

        Até parece que os auxiliares tem o”poder” de chamar os alunos à atenção sobre todas as atitudes e comportamentos.
        Hoje em dia os alunos quando são chamados à atenção a resposta varia entre: ” o que que tu queres?- ” eu faço o que eu quero e não podes fazer nada” – “o meu pai paga o IMI eu faço o que eu quiser”. Etc, etc (tudo com um palaveriado pouco adequado).
        Só quem não trabalha dentro de uma escola, é que acha que os/as auxiliares tem a responsabilidade de tudo e mais alguma coisa.
        Educação dá-se em casa. A escola dá instrução.

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