Em tempos de pandemia, frente ao Palácio Nacional de Mafra reuniu-se hoje um grupo de personalidades (mais de 10 pessoas, embora respeitando quase sempre as “distâncias regulamentares”) representando as instituições envolvidas na bem sucedida candidatura do Palácio, Convento, Tapada e Jardim do Cerco, à inscrição como Património da UNESCO.
Presentes estavam os diretores do Palácio Nacional de Mafra e da Tapada Nacional de Mafra, representantes da Escola das Armas, vereadores da Câmara de Mafra, o presidente da União de Freguesias de Igreja Nova e Cheleiros, o Diretor Geral do Património Cultural, Bernardo Alabaça, e Sérgio Gorjão, Secretário Executivo da Comissão Nacional da Unesco, uma das personalidades envolvidas na candidatura, profundo conhecedor da realidade do palácio e que facilmente poderia, querendo, ser o próximo diretor do Palácio Nacional de Mafra. Presentes também, Rui Tomás, o autor da sinalética ora inaugurada, e o sacerdote católico da vila de Mafra, Luís Barros.
Os discursos que estas cerimónias sempre envolvem estiveram a cargo do Presidente da Câmara Municipal de Mafra, Hélder Silva e da Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira.
Em termos substantivos, Hélder Silva enumerou um grupo de projetos “que estão em andamento”, dos quais destacou o concurso para o projeto do Museu Nacional da Música, a instalar em Mafra, um outro projeto, da responsabilidade da câmara, que terá já sido adjudicado, destinado à requalificação paisagística do Jardim do Cerco e da sua envolvente (imposto pela comissão da UNESCO), incluindo a posterior ligação à Tapada Nacional de Mafra, a qual deverá ocorrer através da tapada militar, finalmente, também as antigas instalações do centro militar de educação física e desportos verão surgir, no espaço que agora ocupa, um polo de “turismo equestre”.
Quanto às acessibilidades ao palácio, essas ficarão para mais tarde, uma vez que o elevador só será instalado quando se iniciarem as obras de instalação do Museu da Música, Hélder Silva mostrou-se mais preocupado em resolver rapidamente os problemas de acessibilidade à Basílica.
No seu discurso, a Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira dirigiu aos presentes, as palavras protocolares que estes atos sempre encerram, não tendo apresentado noviades, no que a Mafra diz respeito.
À margem desta pandémica cerimónia valerá a pena assinalar a presença de um jornalista, diretor em funções de um órgão de comunicação social local, alojado num ninho de empresas de Câmara Municipal de Mafra, a trabalhar integrado no grupo de funcionários da Câmara de Mafra. De realçar também, que havendo no concelho 6 órgãos de comunicação social, só 2 cobriram o evento.
Atualizado a 7 de julho de 2020, às 18:29
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