A partir de 5ª feira, 13 de agosto e até setembro, a música, o teatro, o cinema, as conversas, as visitas guiadas e a dança saem para as ruas da cidade de Lisboa, mas sem “grandes palcos nem espetáculos para milhares de pessoas”.
O “Lisboa na Rua” deste ano promete “voltar a trazer a cultura para a rua”, mas “respeitando todas as medidas de segurança recomendadas” de modo a “preservar a saúde pública” uma vez que tudo irá acontecer em “espaços com lotações limitadas, distâncias de segurança, com máscaras e higienização”.
O programa é o seguinte:
De 7 agosto a 25 setembro
Noites de Verão |
Ciclo de concertos
Os concertos realizam-se respeitando as normas em vigor e as distâncias de segurança entre lugares. A lotação é limitada e recomenda-se o uso de máscara. |
De 17 agosto a 23 agosto Bairro em Festa’20 |
Concertos, espetáculos, exposições, cinema, debates e gastronomia aos bairros do Intendente, Pena, Anjos e Arroios, fazendo da Avenida Almirante Reis “a coluna vertebral” de um território.
Evento de entrada livre, com lotação limitada e mediante levantamento de bilhete. |
De 25 agosto a 30 agosto Lisboa Mágica |
Festival Internacional de Magia de Rua O programa apresenta vários convidados internacionais com créditos firmados na área da Magia de Rua e que, durante seis dias, irão realizar diversas atuações em jardins da cidade.ProgramaEvento de entrada livre, com lotação limitada e mediante levantamento de bilhete. |
De 27 agosto a 30 agosto FUSO |
Anual de vídeoarte internacional de Lisboa
É oúnico festival de videoarte que decorre ao ar livre em Lisboa, em espaços singulares como jardins e claustros de museus. |
De 29 agosto a 29 setembro Outro Olhar: Filthy Luker & Pedro Estrellas |
Em Lisboa, a natureza vai ganhar nova vida. Quando menos esperarmos, uma árvore olha para nós com olhos sorridentes e parece querer chamar a nossa atenção. As instalações podem ser vistas no eixo Praça Duque de Saldanha, Av. da Liberdade, Restauradores, Rossio e Cais do Sodré.
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De 3 setembro a 6 setembro Amália no Cinema |
No centenário do nascimento de Amália Rodrigues é recordada a sua faceta de atriz com um ciclo de cinema ao ar livre, no jardim do Palácio Pimenta.
Lotação: 150 pessoas; Entrega de bilhetes no dia de cada sessão (máximo 2 bilhetes por pessoa), de acordo com o horário de funcionamento da bilheteira das 11h às 17h. |
De 4 setembro a 5 setembro Cinema no Estendal
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O Cinema no Estendal é um festival itinerante através do qual se promove o cinema, em formato curta metragem e, sobretudo, o cinema na rua. Promove-se o acesso ao cinema num espaço diferente, onde curtas metragens nacionais e internacionais são exibidas, celebrando-se as escadas, os estendais, a vida de bairro, a arte e as cuecas da vizinha.
Entrada livre, sujeita à lotação (50 pessoas) e à reserva prévia de bilhetes através de cinemanoestendal@gmail.com |
6 setembro Dancehall: Dançar a Cidade |
O dancehall nasceu nos guetos da Jamaica e é embalado pelo som do raggamurffin, género musical também típico daquele país. O raggamurffin é parecido com o reggae, mas com um som mais eletrónico. No início, os passos assemelhavam-se ao hip-hop, mas, com o tempo, os dançarinos foram criando estilos próprios. É uma dança solo, com ênfase nos movimentos das ancas e do peito, que explora a sensualidade e a diversão.
Lotação limitada, sujeita ao levantamento prévio de bilhetes nos locais. |
De 11 setembro a 18 setembro Orquestra Gulbenkian e os seus solistas |
Este ano, não poderá haver um grande concerto num dos jardins da cidade, mas a Orquestra irá atuar em três concertos de entrada livre no Grande Auditório Gulbenkian.
Entrada gratuita, sujeita à lotação da sala e ao levantamento prévio de bilhetes |
12 setembro Jorge Palma: 70 Voltas ao Sol |
Um concerto para celebrar os 70 anos de um grande compositor, poeta, rock star e boémio. Jorge Palma é também o autor de tantas músicas que fizeram a banda sonora de muitas vidas, ao longo das últimas décadas. O concerto conta com os convidados Cristina Branco e Dead Combo. |
De 12 setembro a 27 setembro Antiprincesas: Beatriz Ângelo |
Este verão, convida-se os mais pequenos a conhecerem a “Antiprincesa – Beatriz Ângelo”, recriando a história desta médica feminista, que foi a primeira mulher a votar em Portugal, logo em 1911, um ano após a Implantação da República. A lei afirmava que só podiam votar cidadãos maiores de 21 anos, que soubessem ler e escrever e fossem chefes de família. O facto de Beatriz Ângelo ser viúva e ter de sustentar a sua filha permitiu-lhe invocar em tribunal o direito de ser considerada “chefe de família”.
Maiores de 6 anos Entrada livre, com lotação limitada, sujeita a reserva prévia através de bilheteira@teatrosaoluiz.pt e levantamento no dia, 30 minutos antes do espetáculo, no limite de 4 bilhetes por pessoa/ família. |
20 setembro Samba: Dançar a Cidade |
O samba é um género musical e de dança que está indiscutivelmente ligado à génese da cultura brasileira. Foi essencialmente a fusão de estruturas musicais africanas, indígenas e algumas influências europeias que ao longo do tempo tornou o samba numa das principais manifestações da cultura brasileira. Apesar de parecer complicado, é mais fácil do que imagina. No próximo Carnaval, vai fazer um brilharete!
Lotação limitada, sujeita ao levantamento prévio de bilhetes nos locais. |
De 24 setembro a 27 setembro Lisboa Soa |
O Festival Lisboa Soa 2020 irá contar com instalações sonoras, performances, passeios sonoros e algumas atividades online.
Eventos de entrada livre, com lotação limitada e sujeitos a inscrição através de lisboasoa@gmail.com |
De 26 setembro a 27 setembro 9.ª edição do Open House Lisboa |
A Open House, o evento que abre as portas da arquitetura de Lisboa, ganha este ano um novo formato. Um programa de passeios sonoros todo realizado em espaço exterior com o objetivo de re-interpretar e enriquecer o histórico do evento, adaptando-se à manutenção das recomendadas distâncias físicas. |
27 setembro Afro Dance: Dançar a Cidade |
Nas danças africanas, o corpo é o principal instrumento de expressão, já que, de acordo com a sabedoria ancestral, é através dele que se manifestam as energias do cosmos e da natureza que se está a invocar. A dança está presente no dia a dia e é usada como forma de celebração em todos os momentos da vida.
Lotação limitada, sujeita ao levantamento prévio de bilhetes nos locais. |
O Jornal de Mafra e a DGS Aconselham
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