Linha do Oeste | Construção de passagem superior na freguesia de

Esta semana, a Infraestruturas de Portugal (IP) mostrou como estão a decorrer as obras de modernização da Linha do Oeste, entre Torres Vedras e as Caldas da Rainha.

As obras contemplam a construção de uma passagem superior, ao Km 73,580, na freguesia de Ramalhal, concelho de Torres Vedras.
Segundo a IP, a “nova travessia em execução permitirá a supressão das Passagens de Nível localizadas aos km 73,615 e 72,172, e irá constituir-se como uma alternativa mais segura, cómoda e eficiente no atravessamento sobre a Linha do Oeste”.

A empreitada de Modernização do troço da Linha do Oeste entre Torres Vedras (incl.) e Caldas da Rainha compreende a execução dos seguintes trabalhos:

Construção de uma variante (Outeiro) com 2 km de extensão e correções de traçado para melhoria da velocidade no troço
Eletrificação integral do troço no sistema 2 x 25KV / 50 HZ
Estabilização de taludes e construção de muros de suporte
Beneficiação em cinco estações e quatro apeadeiros, com o alteamento das plataformas de passageiros e a criação de acessos para pessoas com mobilidade condicionada
Passagem do apeadeiro de São Mamede a estação com a construção de uma nova linha
Construção de postos autotransformadores
Automatização e supressão de Passagens de Nível
Construção de quatro passagens desniveladas ao caminho de ferro e caminhos paralelos
Instalação de Sinalização Eletrónica, Telecomunicações e GSM-R
Instalação do Sistema de Retorno de Corrente e Terras de Proteção.

O investimento na modernização da linha do oeste é “cofinanciado pela União Europeia e a sua concretização irá reforçar a capacidade da infraestrutura ferroviária, permitindo o aumento do número de circulações e a redução do tempo de viagem entre Caldas da Rainha – Lisboa e Torres Vedras – Lisboa”.

Foi esta semana publicada a portaria que autoriza a IP a proceder à repartição de encargos relativos ao contrato para a empreitada de modernização do troço Torres Vedras (incl.)-Caldas da Rainha, da Linha do Oeste, até ao montante global de € 38 388 338, na condição de ter financiamento europeu com candidatura aprovada e sujeito a financiamento máximo nacional de € 26 515 079,30, não devendo a comparticipação pública nacional ultrapassar um cofinanciamento de 69,07% do contrato.

Os encargos orçamentais decorrentes da execução do contrato acima referido são repartidos da seguinte forma: