O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê uma “descida gradual da temperatura mínima” até ao próximo domingo, dia 27, sendo ainda previsto um “acentuado arrefecimento noturno, com formação de gelo ou geada, em especial nas regiões do interior, embora com maior impacto no interior Norte e Centro”.
Para além da temperatura mínima, também a temperatura máxima deverá descer “ainda que de forma menos significativa, e não deverão ultrapassar 9 a 13°C na generalidade do território”.
O vento, do quadrante leste, que hoje (25 de dezembro) se intensificará, “associado à descida de temperatura, deverá aumentar o desconforto térmico”.
No domingo, dia 27, a previsão aponta para “uma mudança de tempo, com aumento de nebulosidade, em especial nas regiões Norte e Centro, e ocorrência de períodos de chuva, a chegar ao Alentejo no final do dia, e que será sob a forma de neve nas terras altas do Norte e Centro”.
Esta descida gradual de temperatura está associada a um “anticiclone a noroeste da Península Ibérica e a influência de uma massa de ar frio e seco com transporte continental”.
Face a estas previsões a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
A nível da proteção individual:
- Que se evite a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura;
- Manter o corpo quente, através do uso de várias camadas de roupa, folgada e adaptada à temperatura ambiente;
- A proteção das extremidades do corpo (usando luvas, gorro, meias quentes e cachecol) e calçado quente e antiderrapante;
- A ingestão de sopas e bebidas quentes, evitando o álcool que proporciona uma falsa sensação de calor;
- Especial atenção com a proteção em termos de vestuário por parte de trabalhadores que exerçam a sua atividade no exterior, e evitar esforços excessivos resultantes dessa atividade,
Acautelar a prática de atividade física no exterior, prestando atenção às condições do piso para evitar quedas;
Prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo).
A nível da proteção coletiva:
- Especial atenção aos aquecimentos com combustão (ex.: braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação devido à acumulação de monóxido de carbono e levar à morte;
- Que se assegure uma adequada ventilação das habitações, quando não for possível evitar o uso de braseiras ou lareiras;
- Que se evite o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre quaisquer aparelhos antes de se deitar;
- Que se tenha em atenção a condução em locais onde se forme gelo na estrada, adotando uma condução defensiva;
- Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.