O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu o seguinte comunicado acerca dos efeitos da Depressão FABIEN em Portugal Continental.
Os efeitos desta nova depressão começarão a fazer a sentir-se a partir de amanhã, 21 dezembro, mas segundo as previsões do IPMA a passagem da “depressão Fabien não apresentem a mesma intensidade que os da depressão Elsa”.
O comunicado do IPMA é o seguinte:
Em Portugal Continental, os efeitos colaterais da depressão Fabien começarão a fazer a sentir-se a partir do próximo sábado, 21 dezembro de 2019, com períodos de chuva persistente, e por vezes forte, na região Centro, Alto Alentejo, e litoral entre o Rio Tejo e o Cabo de Sines, até final da madrugada, e aguaceiros temporariamente intensos no Minho e Douro Litoral até meio da tarde, e intensificação do vento, especialmente nas regiões Norte e Centro. O vento será forte de sudoeste, rajadas a atingir valores de 90km/h, em especial no litoral Norte e Centro, e de 130 km/h nas terras altas. A agitação marítima associada ao Fabien irá igualmente fazer-se sentir-se na Costa Ocidental, em especial no litoral a norte do Cabo Mondego, onde as ondas poderão atingir 7 a 8 metros de altura significativa, entre o final de dia 21 e o início da manhã de dia 22, com alturas máximas de 14/15 metros.
É ainda de referir que se prevê que os efeitos em Portugal Continental da depressão Fabien não apresentem a mesma intensidade que os da depressão Elsa, em particular em termos de vento e, com mais significado, em termos de precipitação. No que diz respeito à agitação marítima, prevê-se que a agitação marítima, seja mais forte no Litoral Norte do que a que foi gerada pela depressão Elsa, sendo menos forte no restante Litoral Oeste e com impacto reduzido no Litoral Sul.
As zonas marítimas de responsabilidade nacional serão afetadas com vento forte e agitação marítima forte.