Está anunciada para amanhã às 15 horas a pompa e circunstância que há de rodear a inauguração do Parque Intermodal da Venda do Pinheiro.
Passámos por lá hoje ao fim da tarde. As obras irão, certamente estar prontas, para que amanhã, mais minutos, menos minutos, se proceda à tão esperada – mais que não seja pelas derrapagens orçamentais e temporais da obra – inauguração, à qual não faltarão, seguramente, as forças vivas do concelho, civis, militares e religiosas.
Bem à portuguesa, para uma obra que há muito devia estar pronta, a azáfama era muita, talvez demasiada, se tivermos em consideração que faltavam menos de 24 horas para o ato solene de abertura do espaço. Em alguns passeios exteriores, o cimento estava ainda húmido, nas estradas circundantes, máquinas e os trabalhadores afadigavam-se a marcar as passadeiras e a sinalização horizontal do trânsito. Maquinas pesadas e ligeiras saiam de todos os cantos e o trânsito era muito e caótico.
Insólito mesmo, foi vermos entrar na obra, uma carrinha pertencente a uma conhecida empresa que no concelho se dedica à reabilitação de património. A obra ainda antes de ser inaugurada já é vetusta, já necessita de reabilitação?
Veremos amanhã, como é entregue esta obra que, por variadas razões, criou tanta expetativa. Por hoje, deixamos estas imagens, todas elas tomadas do exterior, pois a obra está vedada, como é compreensível, razão pela qual, nenhum particular e nenhum órgão de comunicação social publicou, até agora, imagens tomadas do interior do espaço em obra, ironizamos, naturalmente.