Nas paisagens urbanas, Mafra incluída, ergue-se uma teia de fios metálicos, entrelaçando-se pelos postes e cruzando o céu como artérias de um gigante adormecido. São os cabos aéreos, omnipresentes e muitas vezes ignorados, que transportam a vida pulsante da metrópole: energia elétrica, telecomunicações, sinais de televisão e rádio.
Embora essenciais para o funcionamento da cidade moderna, esse emaranhado aéreo também gera impactos visuais e ambientais. A estética urbana é afetada pela multiplicidade de fios, que podem destoar da arquitetura e criar uma sensação de desordem. Além disso, os cabos aéreos representam riscos de segurança, tanto para a população quanto para a fauna local.
A resposta a estas preocupações existe, passando por reordenar e a rede e torná-la subterrânea. Esta mudança exige investimentos significativos, mas traz consigo benefícios estéticos, ambientais e de segurança.
A teia de cabos aéreos é um símbolo da complexa infraestrutura que sustenta a vida urbana. Compreender os seus impactos e buscar soluções para otimizá-la é fundamental para o desenvolvimento de urbes mais sustentáveis, mais seguras, mais humanizadas e esteticamente agradáveis.