O património azulejar português ocupa um lugar de relevo no património histórico e artístico do nosso país e também no património da humanidade. A sua riqueza e valor são incalculáveis, dada a quantidade de temas, estilos, materiais e técnicas utilizadas.
É, pois, necessário defender e preservar este património.
A 6 de maio de 2017, a Assembleia da República consagrou o dia 6 de maio como o “Dia Nacional do Azulejo”. O objetivo deste dia passa por sensibilizar a sociedade para a proteção do património azulejar.
No mesmo ano, a Assembleia da República recomendou ao governo que este “assegure a proteção e valorização do património azulejar português”, que seja desenvolvido um plano de “proteção do património azulejar português que englobe uma vertente de conservação preventiva, inventariação do património azulejar público e privado, e uma estratégia de sensibilização junto de escolas, populações locais, museus e outros locais, para o seu estudo, divulgação e valorização” e que seja criada uma fiscalização que permita “prevenir a demolição arbitrária de fachadas azulejadas e a remoção de azulejos das mesmas e de interiores”.
Em 2007, foi crido o projeto SOS Azulejo, que “incide na prevenção criminal e conservação preventiva do património azulejar do país”, sendo coordenado pelo Museu de Polícia Judiciária, tendo várias parcerias, como a GNR, a Associação Nacional de Municípios Portugueses, universidades e a Direção-Geral do Património Cultural.
O projeto SOS Azulejo “nasceu da necessidade imperiosa de combater a grave delapidação do património azulejar português que se verifica atualmente, de modo crescente e alarmante, por furto, vandalismo e incúria”. Depois da sua criação e até 2016 registou-se uma diminuição de mais de 80% dos furtos de azulejos históricos e artísticos registados pela Polícia Judiciária.
Poderá consultar (aqui) a lista de azulejos furtados registada pela Polícia Judiciária.