O dia Mundial do Livro foi instituído pela UNESCO em 1995 e celebrou-se pela primeira vez em 1996.
“Os livros permitem-nos olhar para o nosso mundo interior e, ao mesmo tempo, abrem o caminho para o respeito mútuo e a compreensão entre os povos, superando todas as fronteiras e diferenças.
Nestes tempos de instabilidade, os livros encarnam o engenho humano, dando corpo à riqueza da experiência humana, verbalizando a busca de sentido e de expressão que todos partilhamos, o que faz avançar todas as sociedades.
Os livros contribuem para unir a humanidade numa única família, com um passado, uma história e um património em comum, para construir um futuro partilhado em que todas as vozes serão ouvidas no grande coro das aspirações humanas. Os livros são os nossos aliados na difusão da educação, da ciência, da cultura e da informação em todo o mundo.
Os livros são também uma forma de expressão cultural que faz parte de uma determinada língua e vive através dela. Cada publicação é criada numa língua específica e destina-se a um grupo de leitores que fala essa língua. Assim, cada livro é escrito, produzido, trocado, utilizado e apreciado num determinado ambiente linguístico e cultural.”
Audrey Azoulay, Diretora-Geral da UNESCO
A data escolhida, 23 de abril, deve-se à importância que este dia tem para a literatura mundial. Neste dia nasceu Vladimir Nabokov (1899), faleceu Miguel de Cervantes (1616) e William Shakespeare nasceu e morreu a 23 de abril.
O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor pretende chamar a atenção para a importância do livro como bem cultural, essencial para o desenvolvimento da literacia e para o desenvolvimento económico.