A ONU proclamou o dia 3 de março como o Dia Mundial da Vida Selvagem a 20 de dezembro de 2013.
O dia escolhido prende-se com o facto de neste dia, em 1976, ter sido assinada a Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies de Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES).
Este ano, o tema do Dia Mundial da Vida Selvagem é “Recuperar espécies-chave para restaurar os ecossistemas ” e tem como objetivo alertar para o estado de conservação de algumas das espécies da fauna e flora selvagens mais ameaçadas de extinção, bem como direcionar as discussões para se encontrarem e implementarem soluções para as conservar.
Segundo a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) existem cerca de 8400 as espécies selvagens de fauna e flora como Criticamente em Perigo e cerca de 30000 em Perigo ou Vulnerável, estimando ainda que mais de um milhão de espécies estejam ameaçadas de extinção.
As 5 espécies mais ameaçadas em Portugal são:
- Foca-monge – Monachus monachus
- Lince-Ibérico – Lynx pardinus
- Águia-imperial – Aquila adalberti
- Morcego-de-ferradura-mourisco – Rhinolophus mehelyi
- Morcego-rato-grande – Myotis myotis
Em Portugal, de acordo com dados de 2016, existem cerca de 282 espécies ameaçadas entre elas 13 mamíferos, 14 aves, répteis, 1 anfíbio, 63 peixes, 76 moluscos, 27 outros invertebrados e ainda 82 plantas e 2 fungos. Sendo o Lince Ibérico o caso mais preocupante.
Em Mafra, no Gradil, existe desde 1987, o Centro de Recuperação do Lobo Ibérico (CRLI). O CRLI foi criado com o objetivo de providenciar um ambiente, em cativeiro, adequado para lobos que não possam viver em liberdade.