Assinalam-se hoje, 16 de outubro, o Dia Mundial da Alimentação e o Dia Mundial Pão.
O Dia Mundial da Alimentação foi estabelecido em novembro de 1981 pelos países membros na Conferência da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), sendo atualmente comemorado em mais de 150 países.
“Não deixe ninguém para trás” foi o tema escolhido este ano, devido a este ser um momento de alerta devido à “crise global de segurança alimentar e um recorde de pessoas em grave risco de fome na Ásia e na África”.
A ONU estima que além das 970 mil pessoas em risco de fome no Afeganistão, na Etiópia, na Somália, no Sudão do Sul e no Iémen, o número de pessoas que passam fome em todo o mundo está a aumentar.
Segundo o relatório Estado de Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo, em 2021, 828 milhões, viviam nessa situação. Cerca de 3,1 bilhões de pessoas ainda não podem ter uma alimentação saudável.
Por outro lado
Em 2000 a União Internacional de Padeiros e Afins instituiu o Dia Mundial Pão de modo a valorizar o produto mais popular nas mesas de todo o mundo.
Seja ele de Mafra, de Rio Maior ou do Alentejo, seja de milho, de abóbora ou de centeio, simples, com sementes ou com passas, o pão é uma peça chave da alimentação, de manhã, ao pequeno-almoço, ao almoço, ao jantar ou a acompanhar um bom petisco.
Reza a história do pão que:
“O primeiro registo de pão fermentado data de, aproximadamente, 4 mil anos a.C., quando os egípcios realizaram a fermentação de uma massa de trigo. O pão era o alimento do povo. Os egípcios amassavam o pão com os pés, utilizando espécies de trigo de qualidade inferior. O trigo de qualidade superior estava reservado aos ricos. Foram os romanos que espalharam o consumo do pão pela Europa”.