Desde 1993 que a 3 de maio se celebra o Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, uma data instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU).
Nenhuma democracia está completa sem o acesso a informações transparentes e de confiança. Esta é a base que permite construir instituições justas e imparciais, ao responsabilizar os líderes e ao afirmar a verdade a quem está no poder. ONU
De acordo com o Observatório de Jornalistas Assassinados da UNESCO, entre 2016 e o final de 2020, 400 jornalistas foram mortos pelo trabalho que desenvolviam ou enquanto trabalhavam. Em 2020 foram detidos 274 jornalistas.
A data celebra a luta pelo direito à liberdade dos profissionais de imprensa de divulgar, investigar e trazer ao conhecimento público informações de forma imparcial e independente, combater os ataques feitos aos media e impedir as violações à liberdade de imprensa, lembrar os jornalistas que são vítimas de ataques, capturados, torturados ou a quem são impostas limitações ao exercício da sua profissão, prestar homenagem a todos os profissionais que faleceram vítimas de ataques terroristas ou que foram assassinados por organizações terroristas.
A capacidade de causar desinformação em larga escala e minar factos cientificamente estabelecidos é um risco existencial para a humanidade. António Guterres Secretário-Geral das Nações Unidas
O tema escolhido para 2022 foi, “Jornalismo sob cerco digital: a era digital e o impacto na liberdade de expressão, na segurança dos jornalistas, no acesso à informação e na privacidade”.