Grávida de Torres Vedras foi atendida 6 horas e 370 quilómetros depois do pedido de socorro
A Liga dos Bombeiros Portugueses expôs nas suas redes sociais o caso de uma grávida de Torres Vedras, que foi atendida 6 horas e 370 quilómetros depois do pedido de socorro.
Os bombeiros voluntários de Torres Vedras foram acionados pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU/INEM) para um possível trabalho de parto.
O alerta foi dado pelas 6h23 da manhã e quando os bombeiros chegaram junto da grávida, o CODU informou que “o hospital mais próximo seria Abrantes, mas na dúvida sobre a sua disponibilidade, mandou avançar para Coimbra — Maternidade Bissaya Barreto”.
Chegados a Coimbra, os bombeiros foram informados que “a doente não seria admitida e, sempre em contato com o CODU, receberam indicação para levar a doente para a Maternidade Daniel Matos”, em Coimbra.
Segundo a Liga dos Bombeiros Portugueses, tudo isto aconteceu “sem que, nos contatos com o CODU, os bombeiros tenham sugerido os hospitais de Lisboa, Loures, Leiria, Vila Franca de Xira ou Caldas da Rainha”.
Terminando o seu comunicado, a Liga dos Bombeiros Portugueses refere que “este é um caso, só por si grave, mas ainda mais grave quando se tem repetido à exaustão, não só com grávidas mas também com outras situações”.
[Imagem: AHBV Torres Vedras]