Em maio, uma carta aberta dirigida ao Diretor do Palácio Nacional de Mafra, Mário Pereira, a que o Jornal de Mafra teve acesso, referia-se que:
Entrando na Basílica e percorrendo o corredor central até junto do transepto, deparei-me com dois pombos que voavam livremente entre os vários órgãos, os mesmos órgãos tão publicitados nos últimos anos e que acabaram de ser intervencionados há poucos dias, com dinheiros públicos. Ora, como cidadão e como contribuinte, cumpridor dos meus deveres ficais e cívicos, sinto-me lesado com tal situação. Uns órgãos de tão inestimável valor artístico e cultural, sujeitos a um restauro caríssimo, com dinheiros públicos, entregues a pombos e, naturalmente, a dejectos de pombos! [Augusto Oliveira]
Com o objetivo de ultrapassar este problema, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) contratou, por ajuste direto, a AOF (a empresa encarregue da reabilitação dos carrilhões) para a “reparação de portas e instalação de sistema anti-pombo” no Palácio Nacional de Mafra.
A obra, cuja a data prevista de conclusão foi o dia 31 de dezembro de 2019 orçou os 31.112,44 €.