O Gabinete de Imprensa do Comando Geral da Guarda Nacional Republicana (Lisboa) informou a comunicação social, que entre 15 de janeiro e 6 de dezembro decorrerá em todo o país a operação “Floresta Segura 2020”, envolvendo o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), a Unidade de Emergência, de Proteção e Socorro (UEPS) e os Comandos Territoriais.
Esta operação comporta ações de sensibilização e de fiscalização, passa pelo reforço do patrulhamento, vigilância, deteção e combate de incêndios rurais.
“Neste sentido, a GNR, em coordenação com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) irá, junto das populações em geral e, em particular, das autarquias, produtores florestais, comunidades escolares e agricultores, promover ações de sensibilização, com o intuito de alertar para a importância dos procedimentos preventivos a adotar, nomeadamente sobre o uso do fogo em queimas e queimadas, a limpeza e remoção de matos, a manutenção das faixas de gestão de combustível e a adoção de medidas de proteção dos aglomerados e de autoproteção, no âmbito dos Programas Aldeia Segura e Pessoas Seguras”
Em 2019, registaram-se 10 904 ocorrências de incêndios rurais (menos 15% do que em 2018) que resultaram em 42 492 hectares de área ardida (menos 4% do que em 2018). Cerca de 35% das ocorrências tiveram origem em queimas ou em queimadas.
Neste contexto, terá ocorrido hoje em Mafra uma cerimónia pública que congregou várias entidades ligadas à proteção civil. No entanto, não nos chegou qualquer nota de imprensa ou de agenda, que nos permitisse fazer a sua cobertura. Assim, uma vez que as entidades envolvidas preferiram ignorar a comunicação social do concelho, e a sua função social de difundir informação ampliando o número de pessoas a quem ela chega, sensibilizando assim as populações, concluímos que os objetivos desta cerimónia terão sido exclusivamente de carácter político.