A responsável clínica pelo Departamento Médico do Clube Desportivo de Mafra, Ana Teresa Rocha, esclareceu hoje o surto de covid-19 existente no clube.
“Tivemos o primeiro caso positivo num atleta do Mafra”, Ana Teresa Rocha afirmou ainda que “não faz sentido” este caso ser considerado de surto, uma vez que se trata de “apenas um atleta contaminado”.
A médica explicou que logo que o caso foi identificado, o mesmo foi reportado à delegada de saúde tendo o atleta sido colocado em confinamento.
Os outros jogadores que hoje não puderam jogar pelo Mafra foram considerados casos “de elevado risco” de contágio e mesmo tendo 2 testes negativos, encontram-se a cumprir o isolamento profilático de 14 dias definidos pela Direção Geral de Saúde.
“A delegada de saúde após a análise epidemiológica está a cumprir a lei, ou seja ela achou que estes atletas pela proximidade ao caso positivo independentemente ao número de testes que a gente lhes faça ao cumprir a lei, o que a lei diz é que estas pessoas tem de estar afastadas 14 dias. Acontece o mesmo se alguém que tem na sua família um caso positivo, as pessoas que moram na mesma casa pelo elevado risco de contágio tem de ficar isolados. E foi essa a regra, é o que está escrito na lei que a delegada de saúde aplicou no Mafra” [Ana Teresa Rocha]
A responsável clínica pelo departamento médico do clube disse ainda, que noutros clubes este isolamento profilático não está a acontecer e que o Mafra está a ser prejudicado: “clubes que têm muitos casos e não tem casos de isolamento profilático. Infelizmente não foi o que foi decidido para o Mafra. Não está errado, a decisão é correta, é pela lei, prejudica-nos muito em detrimento de outros clubes, em que as mesmas regras e os mesmos critérios não foram aplicados”.
Ana Teresa Rocha acrescentou ainda que “no sentido de tranquilizar toda agente, no Mafra cumprem-se as regras, vamos continuando a testar quem temos de testar e vamos continuar a isolar quem somos ordenados a isolar pelo delegado de saúde”.
[imagem:FB do CD Mafra]
