Faz hoje um ano que os alunos da escola EB2,3 António Bento Franco, na Ericeira, se manifestaram para chamar atenção sobre o problema, que se vivia na escola, com as lagartas do pinheiro.
Depois de alunos e funcionários terem padecido de urticaria, prurido e manchas na pele, tendo mesmo, em alguns casos, recorrido ao hospital, a associação de alunos da escola resolveu chamar a comunicação social para se fazer ouvir.
As lagartas do pinheiro (Thaumetopoea pityocampa Schiff) libertam milhares urticantes que se espalham pelo ar e que são uma ameaça à saúde pública.
As consequências possíveis são alergias, urticárias, pruridos e manchas avermelhadas na pele e também irritações nos olhos (olhos avermelhados, inchados e com comichão), ou alterações no aparelho respiratório (dificuldade respiratória). Em casos extremos e raros, podem levar à morte. Por norma, os sintomas são transitórios e desaparecem em menos de 24 horas.
A lagarta do pinheiro afecta também os animais domésticos, por isso se notar alguma alteração (geralmente alteração na coloração da língua) leve-o ao veterinário.
De salientar, o silêncio manifestado, ao tempo, pela direcção da escola.