Embora pretendendo a “retoma do sempre desejável ensino presencial”, o governo decidiu relançar o projeto do “Estudo em Casa” – o programa de ensino à distância – “após o reconhecimento generalizado da mais-valia e do impacto deste recurso” no final do ano letivo anterior.
O Estudo em Casa é uma ferramenta educativa que tem por objetivo ser um complemento à escola, um apoio para os alunos que estiverem em casa, e/ou um “companheiro de estudo” cujo desenvolvimento esteve a cargo de “uma equipa de coordenação e uma equipa específica” composta por “cerca de quatro dezenas de professores e quatro intérpretes de Língua Gestual Portuguesa”.
Em relação ao modelo anterior, o #EstudoEmCasa 2020/2021 apresenta algumas novidades.
Em comunicado, o governo anuncia que “esta nova fase terá uma incidência particular no Ensino Básico, iniciando-se no dia 19 de outubro, por forma a acompanhar o calendário escolar definido pelo Ministério da Educação (durante as cinco semanas dedicadas especificamente à recuperação de aprendizagem, também a RTP Memória repôs blocos pedagógicos temáticos do ano anterior).
Os conteúdos diários têm tempo limitado, em blocos de cerca de 30 minutos, num total de 75 blocos semanais, cumprindo-se a maior parte das componentes curriculares, organizadas disciplinar e interdisciplinarmente.”.
O Estudo em casa será transmitido na RTM Memória, das 9h00 às 16h30, sendo os blocos da manhã dedicados aos 1º e 2º ciclos e os da tarde ao 3º ciclo.
Em novembro, o #EstudoEmCasa 2020/2021 será alargado ao Ensino Secundário, de modo a “acolher todos os alunos neste projeto”.
Para os alunos do secundário “foram operacionalizadas algumas alterações ao modelo do Ensino Básico. Apesar de este nível de ensino ter a mesma equipa educativa e o mesmo número de blocos semanais, estes serão organizados em blocos temáticos que podem ser abordados sequencial ou isoladamente”.