Depois de um alerta de poluição ao largo da Ericeira, iniciou-se uma investigação comandada pelo Comandante da Polícia Marítima de Cascais em articulação com o Centro de Operações Marítimas (COMAR).
O sistema de detecção de focos de poluição no mar, da “European Maritime Safety Agency (EMSA)”, emitiu o alerta às 18h33 de dia 02 de Janeiro, tendo o mesmo sido verificado por rastreio de imagem satélite, relativo a uma “eventual mancha de poluição, situada a cerca de 14 milhas náuticas a Oeste da Ericeira, que apresentava uma extensão de cerca de 10 quilómetros de comprimento.”
O Instituto Hidrográfico elaborou “uma estima de deriva da mancha de poluição, tentando antever os possíveis locais/cenários de impacto em terra, caso a pior situação se viesse a verificar” foi ainda realizada “a correlação com as embarcações que passavam na zona, por forma a garantir uma identificação positiva do navio responsável pelo incidente”.
A mancha identificada foi posteriormente “correlacionada com o navio de passageiros COLUMBUS” tendo o navio sido interpelado pela Autoridade Marítima e o alerta terá ocorrido devido ao “esvaziamento de 230 toneladas de água proveniente das piscinas de bordo, não poluída, mas contendo as mesmas cerca de 2 ppm (partes por milhão) de cloro, o que poderia ter resultado na deteção realizado pelo sistema antipoluição”.
Ontem, dia 03 de Janeiro, depois da passagem do satélite EMSA, o alerta foi desactivado “não havendo necessidade de intervenção subsequente ou perigo para as comunidades costeiras”.