Ricardo Mestrinho, Presidente da Associação Humanitária Bombeiros Voluntários da Vila Ericeira, assegurou ao Jornal de Mafra, que todos os compromissos financeiros da associação se encontram satisfeitos, incluindo o pagamento de salários e que os problemas pontuais verificados resultaram de atrasos nos pagamentos de entidades públicas nacionais.
Reconhecendo a existência de alguns atrasos no pagamento dos salários, o Presidente dos Bombeiros revelou que essas dificuldades ficaram a dever ao facto de a ARS de Lisboa e Vale do Tejo e a Autoridade Nacional de Proteção Civil, nos últimos dois meses, terem pago aos bombeiros “tarde e a más horas, algo que não é habitual“.
Os bombeiros da Ericeira recebem habitualmente os ordenados entre os dias 26 e 28, logo que a ARS de Lisboa e Vale do Tejo e a Autoridade Nacional de Proteção Civil paga aos bombeiros. Em janeiro, estes pagamentos só foram efetuados no dia 7 e no 8, obrigando a Associação a encontrar “outras maneiras” de pagar os ordenados.
Assim, em janeiro os ordenados foram pagos até ao dia 8, dentro do prazo legal, e em fevereiro os ordenados foram pagos no dia 1, a prestações.
Por outro lado, a cessação do comodato do Bar do Agodio foi uma opção da direção, resultante do facto de a restauração não ser o main business dos bombeiros e de os fundos que propiciava não justificarem a manutenção do comodato. A dificuldade em contratar trabalhadores e o facto de o bar só ser viável três meses por ano, também terá contribuído para o pedido de cessação do comodato.
O Jornal de Mafra aproveita também para retificar a informação, em que referíamos ser o deputado Artur Claudino, quem representa a Câmara Municipal de Mafra na direção dos bombeiros da Ericeira, uma vez que esse deputado municipal já não assegura essas funções.