Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de abril de 2021 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 423 888 desempregados. Este número é superior ao verificado no mesmo mês de 2020 (+31 565 ; +8,0%) e ao mês anterior (março 2021) (-8 963 ; -2,1%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de abril de 2021 existiam:
- 2 233 desempregados no concelho de Mafra (985 homens e 1 248 mulheres) (+47 que em março)
- 2 607 desempregados no concelho de Torres Vedras (1 078 homens e 1 529 mulheres) (–75 que em março)
No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
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Regressando ao nível nacional e centrando-nos apenas em Portugal Continental, no final do mês de abril estavam registados 396 707 desempregados, sendo:
- 43,9% do sexo masculino e 56,2% do sexo feminino
- 45 331 (11,4%) têm menos de 25 anos e os restantes 351 376 (88,6%) têm idade acima dos 25 anos
- 7,9% (31 481) procuram o primeiro emprego enquanto 92,1% (365 226) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil foi o seguinte:
Casados: 128.567
União de facto: 29.556
Solteiros: 179.709
Divorciados: 49.098
Viúvos: 6.704
Outros: 3.073
Em 8,6% (656) do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de abril de 2021 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego), em Portugal Continental: 7 589 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados”(32%).
No final do mês de abril, 73,7% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 19,5% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 4% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 29,4%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6%.