Domingo há concerto a 6 órgãos na Basílica do Palácio de Mafra

6 órgãos

Domingoconcerto a 6 órgãos na Basílica do Palácio de Mafra

 

Os Concertos a 6 órgãos na Basílica do Palácio Nacional de Mafra regressaram com o XII Ciclo de Concertos, tal como nos ciclos anteriores, os concertos terão lugar ao primeiro domingo de cada mês, pelas 16 horas.
Inicialmente previsto para terminar em julho, o XII Ciclo de Concertos termina agora, como habitualmente, no mês de outubro.

Data e hora

Data: 1 de setembro
Hora: 16h00
Local: Mafra, Basílica do Palácio Nacional de Mafra

Bilhetes paro os Concertos a 6 órgãos na Basílica do Palácio de Mafra

Bilhetes: 8 € (gratuito para crianças até aos 12 anos).
Os bilhetes podem ser adquiridos ao balcão, na bilheteira do Palácio Nacional de Mafra, e encontram-se também disponíveis na bilheteira online (aqui).

Programa

Marc-Antoine Charpentier (1643-1704)
Prelúdio (Te Deum)
(arranjo para 6 órgãos de João Vaz)

Johann Sebastian Bach (1685-1750)
Coral da Cantata Herz und Mund und Tat und Leben, BWV 147
(arranjo para 6 órgãos de João Vaz)

Marianus Müller (1724-1780)
Sonata à quattro organi per la festa di Pentecoste

Jean-Baptiste Lully (1632-1687)
Marche (Thesée)
(arranjo para 6 órgãos de João Vaz)

Johann Sebastian Bach
Aria (Suite nº 3 em Ré maior, BWV 1068)
(arranjo para dois órgãos de João Vaz)

Joseph Haydn (1732-1809)
Sinfonia Nº 104 em Ré maior «Londres»

I – Allegro
(arranjo para 5 órgãos de anónimo português, c.1820)

Remo Giazotto (1910-1998)
Adagio sobre um tema de Tomaso Albinoni
(arranjo para 6 órgãos de João Vaz

António Leal Moreira (1758-1819)
Sinfonia para a Real Basílica de Mafra

 

Próximas datas

O próximo concerto (último): 6 de outubro.

12º Ciclo de concertos a 6 órgãos na Basílica de Mafra (4)

Sobre os órgãos

A Basílica do Palácio Nacional possui um conjunto instrumental de seis órgãos históricos que, pela sua singularidade, é único em todo o mundo. A sua disposição arquitetónica, aliada ao facto de terem sido projetados em conjunto e a possibilidade de serem tocados individualmente ou em simultâneo, configuram uma realidade patrimonial de exceção.

Os seis instrumentos foram construídos para substituir outros existentes, da época de D. João V. O trabalho foi executado pelos dois mais importantes organeiros do seu tempo — Joaquim António Peres Fontanes e António Xavier Machado e Cerveira, entre 1792 e 1807 — época áurea da construção de órgãos em Portugal. É nesta reforma que os instrumentos são preparados para tocar em conjunto.

Na época foram produzidas várias composições musicais para estes órgãos. No entanto, as Invasões Napoleónicas e o consequente exílio da Corte portuguesa no Brasil conduziram a um declínio no uso dos instrumentos.

Até 1998 os Órgãos foram sujeitos apenas a intervenções superficiais. Desde esse ano até 2010 procedeu-se ao restauro global do conjunto, confiado ao organeiro português Dinarte Machado.

Desde então, os seis órgãos da Basílica do Palácio Nacional de Mafra tornaram-se largamente conhecidos em todo o mundo. O som destes seis órgãos, com os seus cerca de 12.000 tubos, propicia uma experiência que só é possível neste monumento.

Não perca os concertos a seis órgãos na Basílica do Palácio Nacional de Mafra.

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