Ao abrigo da Lei de Imprensa publicamos este direito de resposta da direção do Solar de São Gião, Centro de Repouso, S.A.
Na presença da notícia publicada no dia 23.06.2021, pelo V/ jornal online – https://jornaldemafra.pt/2021/06/23/covid-19-sobem-para-3-os-obitos-no-lar-do-milharado-onde-8-funcionarios-nao-quiseram-ser-vacinados/?fbclid=IwAR0hWCxVlMbSt5KdBfRhaXjDx7p7i5Na-bXe32w92XafNlWTCP9NuZMdl_w – com o título “Sobem para 3 os óbitos no lar do Milharado onde 8 funcionários não quiseram ser vacinados”, o Solar de São Gião, Centro de Repouso, S.A., visado na referida notícia, vem ao abrigo do Direito de Resposta e de retificação, nos termos e para os efeitos do disposto nos artigos 24.º a 26.º da Lei de Imprensa, pedir a publicação desta comunicação para reposição da verdade quanto aos factos veiculados, porque inverídicos e incorretos e, ainda, quanto à fonte dos mesmos, porque, alegadamente fornecidos pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.
Antes de mais importa dizer que não é verdade que 8 funcionários do nosso Lar não quiseram ser vacinados, sendo certo que tal informação também não pode ter sido dada pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, porquanto não são esses os dados que esta entidade detém relativamente ao nosso Lar, aqueles atualizados a todo o tempo.
Cumpre retificar a notícia, neste concreto item porquanto são quatro (4) os funcionários que não estão vacinados, sendo que dois deles pretenderam aguardar pela fase de vacinação da sua faixa etária, considerando que à data da vacinação prioritária havia escassez de vacinas; e os outros dois funcionários foram admitidos no nosso estabelecimento em data posterior à fase de vacinação prioritária.
Pese embora a vacinação COVID19 não seja obrigatória, a nossa administração, a nossa direção e os nossos funcionários, sempre estiveram e estão bem cientes da importância e do rigor na prevenção e nos cuidados a ter no estabelecimento e com os seus utentes face à evolução pandémica. Esclarecemos ainda que, todos os nossos funcionários tiveram desde o início da pandemia um comportamento exemplar na prevenção e na manutenção das condições adequadas nas instalações do lar.
Certamente por isso, este estabelecimento não teve qualquer outro surto de COVID 19, sendo que o presente ocorreu em circunstâncias que não estavam ao nosso alcance prever ou prevenir.
Aponta-se a falta de rigor jornalístico na notícia veiculada, a invocação de fontes que não foram seguramente consultadas e, não menos importante, o desrespeito pela honra e o bom nome da nossa entidade e bem assim pela privacidade dos nossos utentes e trabalhadores.
P’a administração,
Manuela Alves