Assinala-se hoje o Dia Nacional da Doação de Órgãos e da Transplantação, dia que foi oficialmente instituído em 2019.
A 20 de julho de 1969 iniciou-se a transplantação nos Hospitais portugueses. Foi no Hospital Universitário de Coimbra e tratou-se de um transplante renal, de rim de dador vivo, realizado pelo Prof. Linhares Furtado.
Onze anos depois foi feito o 1.º transplante renal de dador falecido, 5 anos depois, em 1985, foi a vez do 1.º transplante de fígado, um ano mais tarde (1986) o 1.º transplante de coração e em 1993, o 1.º transplante de pâncreas. Em 1996 ocorre o 1.º transplante de intestino em Portugal e na Península Ibérica. Em 2001 realizou-se o 1.º transplante de pulmão.
“Portugal ocupa um lugar cimeiro no panorama da doação e transplantação a nível mundial, sendo o quarto país europeu com maior número de dadores falecidos, tendo inclusivamente registado no ano passado um aumento de 19,5%. Apesar destes resultados (…) no final do ano passado, cerca de duas mil pessoas aguardavam por um transplante”. Health News
Em 2021, Portugal manteve uma posição cimeira a nível mundial, ocupando a 4.ª posição entre os países europeu com maior número de dadores falecidos.
A GNR, que desde 1994 tem a missão de transporte de órgãos entre vários centros hospitalares, assinalou hoje a data referindo que só este ano já efetuou 149 transportes de órgãos, empenhando 298 militares, tendo percorrido cerca de 34 428 quilómetros.
Em 2021 esta força policial transportou 278 órgãos, empenhou 559 militares e percorreu 69 964 quilómetros.
Desde 2008, a GNR já realizou 3.249 transportes, tendo empenhando cerca de 6 523 militares e percorridos mais de 645 mil quilómetros. Os distritos com mais transportes requisitados foram : Lisboa, Setúbal, Coimbra e Viseu.
O tema escolhido para a celebração deste ano é “A Sustentabilidade da Doação e da Transplantação”.
[Imagem: GNR]